27 de jun. de 2010
25 de jun. de 2010
13 de jun. de 2010
TV Globo, ‘obrigado’ por nos ridicularizar
Por Bruno Vicari em 10 de junho de 2010 (quinta-feira)39 comentários

Para a novela Passione, ciclista é o playboy que não trabalha, que vive na balada e que não tem valores de família. Já que estão na Toscana, poderiam no mínimo ter tido o cuidado de saber quem foi Gino Bartali. Aí, no Vídeo Show, você vai ver o ator falando “estudei muito pra fazer este personagem”.
Ontem, a gota d’água. O pseudo ciclista Danilo (a cara do Diego Souza) se dopou. E o mais ridículo: se depou para ganhar do irmão no treino. Podem dar risada… ele se dopou e o efeito apareceu no minuto seguinte. Clique aqui veja a cena, entitulada “Danilo exagera na anfetamina”.
Muito obrigado por ridicularizar um esporte tão maravilhoso.
Dauphiné mostra Contador no caminho certo
Por Bruno Vicari em 13 de junho de 2010 (domingo)Um comentário

Claro que sempre esperamos vê-lo vencendo, mas o espanhol também tem o “direito” de se poupar e se preparar corretamente para o Tour.
Ele venceu a 6a etapa, com chegada no Alpe d’Huez (foto), mas nós sempre exigimos vitórias massacrantes do Pistoleiro. Podem ter certeza que ele está as guardando para o Tour.
CLASSIFICAÇÃO GERAL DA PROVA
1 | Janez Brajkovic (Slo) Team Radioshack | 28:06:28 | |
2 | Alberto Contador Velasco (Spa) Astana | 0:01:41 | |
3 | Tejay Van Garderen (USA) Team HTC – Columbia | 0:02:41 |
Entenda os rótulos dos alimentos, para melhor escolher
A alimentação saudável é uma parte importante da vida do corredor e para que este processo se torne mais fácil, entender os rótulos dos alimentos é fundamental. Neles você pode verificar se um alimento contém maiores ou menores quantidades de determinados nutrientes. No Brasil, é obrigatória a declaração do valor calórico do produto, a quantidade dos macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras), além de fibras e sódio. Vitaminas e outros minerais são opcionais
A primeira informação é a porção do alimento. Esta porção é a quantidade recomendada daquele produto. Por exemplo, pode ser que você tenha comprado um bolo de 250 gramas, porém, na porção estará escrito 1 fatia de 60 gramas, que é a quantidade recomendada do produto. Alimentos similares terão porções similares, o que torna fácil a comparação de dois pacotes de marcas diferentes de bolo. Na rotulagem nutricional, o valor energético é expresso em forma de quilocalorias (kcal) e quilojoules (kJ).
Uma coisa importante é que você deverá se lembrar de que se a porção no rótulo equivale a uma fatia, mas você consumiu duas, precisará multiplicar todos os outros valores por dois. Assim, se no rótulo você leu que uma fatia contém 231 kcal, duas fatias fornecerão 462 kcal.
Haverá sempre uma coluna com o % de valor diário (%VD). Estes valores lhe darão a idéia do quanto aquela porção contribui dentro de uma dieta com 2.000 kcal. Ou seja, uma fatia daquele bolo, com 231 kcal, contribuirá com 12% das 2.000 kcal. Este é o % de valor diário.
Os valores diários recomendados dos outros nutrientes podem ser observados na próxima tabela na página ao lado.
Achar tempo para ler os rótulos enquanto se apressa entre as prateleiras do supermercado, querendo na verdade estar correndo pelos parques da cidade, pode ser difícil no início. Contudo, à medida que for se familiarizando com o processo, os benefícios para você e sua família serão enormes. Alguns rótulos, por exemplo, conterão a mensagem: 0% de gordura trans. Porém, se prestarmos atenção apenas às mensagens da indústria corremos o risco de adquirir um produto com pouca gordura ruim, mas com alto teor de sódio (que em excesso, contribui para o aumento da pressão sanguínea).
Alguns produtos incluirão ainda a palavra baixo teor ou light. Estas palavras designam que o item em questão contém 25% a menos de algo. Como assim? Pode ser 25% menos gordura do que o produto integral, ou 25% menos calorias, colesterol ou sódio... Mesmo assim, o fato de conter menos alguma coisa nem sempre significa que é uma escolha saudável. Uma batata frita com menos sódio pode ainda conter quantidades altas não só deste mineral, mas também de calorias e gordura. Já um produto diet é aquele que contém 0% de algo em comparação à versão original. Assim, um chocolate diet conterá 0g ou 0% de açúcar, mas para compensar e manter a textura e cremosidade o açúcar é substituído por adoçantes (que não estão na versão original) e um teor bem maior de gordura. Por isto, o diet também não é interessante para todos e a observação do rótulo torna-se ainda mais importante.
ENTENDENDO OS NUTRIENTES DESCRITOS NOS RÓTULOS. Nutrientes são substâncias encontradas no alimento, essenciais à manutenção da saúde. São classificados em macro e micronutrientes. Os macronutrientes incluem carboidratos, proteínas e gorduras, enquanto os micros envolvem todas as vitaminas e minerais.
Carboidratos: Este macronutriente é a principal fonte de calorias para nosso corpo, principalmente músculos e cérebro. Fibras também fazem parte do grupo dos carboidratos, mas como não são digeridas e não fornecem calorias, são mostradas na tabela separadamente. Os carboidratos são encontrados em maior quantidade em massas, arroz, açúcar, mel, pães, farinhas, tubérculos e doces em geral.
Proteínas: Elas fornecem energia e os aminoácidos necessários para a construção, reparo e manutenção dos tecidos e células. Também são essenciais para a produção de enzimas e anticorpos. Estão presentes fundamentalmente em alimentos como carnes, ovos, laticínios, leguminosas (feijões, soja, lentilha, grão de bico e ervilha) além de nozes e castanhas.
Gorduras totais: As gorduras fornecem mais energia do que carboidratos e proteínas. Além disso, protegem nosso corpo contra choques, fazem o isolamento térmico e facilitam na absorção das vitaminas A, D, E e K. As gorduras totais, no rótulo, referem-se à soma de todos os tipos de gorduras animal quanto de origem vegetal. Já as gorduras saturadas referem-se aos tipos presentes em alimentos de origem animal como carnes, toucinho, pele de frango, queijos, leite integral, manteiga, requeijão e iogurte. O consumo desse tipo de gordura deve ser moderado porque quando ingerido em grandes quantidades pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Altos %VD significam que o alimento apresenta grande quantidade de gordura saturada em relação à necessidade diária. Assim, quando estiver comparando dois produtos similares, escolha aquele com menores teores de gorduras saturadas. O mesmo pensamento você precisará ter quanto às gorduras hidrogenadas ou do tipo trans.
Gorduras trans (ou ácidos graxos trans): Tipo de gordura encontrada em grande quantidade em alimentos industrializados, como as margarinas, cremes vegetais, biscoitos, sorvetes, salgadinhos prontos, produtos de panificação, alimentos fritos e lanches salgados que utilizam as gorduras vegetais hidrogenadas na sua preparação. O consumo desse tipo de gordura deve ser muito reduzido, visto que são ainda mais prejudiciais que as gorduras saturadas. Atenção! Não se deve consumir mais que 2 g de gordura trans por dia.
Fibra alimentar: Está presente em diversos tipos de alimentos de origem vegetal, como frutas, hortaliças, feijões e alimentos integrais. A ingestão de fibras auxilia no funcionamento do intestino. Procure consumir alimentos com altos %VD de fibras alimentares.
Sódio: Está presente no sal de cozinha e em alimentos industrializados (salgadinhos de pacote, molhos prontos, embutidos, produtos enlatados em geral), devendo ser consumido com moderação, uma vez que o consumo excessivo pode levar ao aumento da pressão arterial. Evite os alimentos que possuem altos %VD em sódio.
Além de verificar os dados contidos na tabela de informações nutricionais, também é aconselhável dar uma espiada nos ingredientes dos produtos industrializados. Um detalhe facilita muito: eles sempre estarão em ordem de grandeza. Ou seja, o primeiro item citado é o que está em maior quantidade na receita. Voltemos ao caso do bolo.
Ingredientes - Açúcar, farinha de trigo refinada, ovo, gordura vegetal, cacau em pó, leite em pó, amido modificado, sal, fermento, propionato de cálcio, sorbato de potássio (os dois são conservantes), aroma de chocolate, ácido cítrico (para o controle da acidez).
Então vejamos: o ingrediente em maior proporção no bolo em questão é o açúcar, seguido da farinha, o que faz deste bolo um alimento rico em carboidrato (1 fatia contém 33 gramas, ou 11% do valor diário recomendado). Porém, a tabela não nos dá informações sobre o tipo de carboidrato. Já quando pegamos a lista de ingredientes podemos observar que o produto é fonte principalmente de carboidratos refinados, de alto índice glicêmico e inflamatório, que não são o melhor nem para corredores nem para não corredores. Tudo bem, uma fatia não colocará tudo a perder, mas ao ler o rótulo ficamos mais conscientes de que não devemos exagerar.
APRENDA A LER O RÓTULO! Apesar de parecer complicado, ajudará você a encontrar bons produtos nas prateleiras. Além disso, quanto mais o consumidor se preocupa e escolhe, mais a indústria tenta adequar os lançamentos às nossas expectativas.
Fonte: Revista Contra relógio
NUTRIÇÃO DO ATLETA MASTER
Por: Dra. Tânia Rodrigues
NUTRIÇÃO NO ADULTO
Uma dieta apropriada para um adulto sadio que exerce suas atividades diárias normais é aquela que é adequada, balanceada. Uma dieta adequada e equilibrada é aquela que atinge todas as necessidades nutricionais de um indivíduo para manutenção, reparação e processos diários.
Inclui todos os nutrientes em quantidades adequadas, respeitando-se as proporções entre eles. A presença ou ausência de um nutriente essencial pode afetar a disponibilidade, absorção e metabolismo de outros.
As RDAs (Recomendações Nutricionais) são as recomendações para as quantidades médias de nutrientes que devem ser consumidas diariamente por pessoas saudáveis. Estas recomendações para a maior parte dos nutrientes foram estabelecidas em níveis maiores que a necessidade para a maioria dos indivíduos, de forma a garantir que as necessidades de praticamente todos, numa população sejam atingidas.
Para atingir as recomendações de nutrientes o indivíduo deve consumir uma grande variedade de alimentos, para que através destes ele adquira tudo o que é necessário para seu organismo funcionar em equilíbrio e exercer suas atividades.
As recomendações de macronutrientes para um adulto são:
NUTRIÇÃO NO ADULTO
Uma dieta apropriada para um adulto sadio que exerce suas atividades diárias normais é aquela que é adequada, balanceada. Uma dieta adequada e equilibrada é aquela que atinge todas as necessidades nutricionais de um indivíduo para manutenção, reparação e processos diários.
Inclui todos os nutrientes em quantidades adequadas, respeitando-se as proporções entre eles. A presença ou ausência de um nutriente essencial pode afetar a disponibilidade, absorção e metabolismo de outros.
As RDAs (Recomendações Nutricionais) são as recomendações para as quantidades médias de nutrientes que devem ser consumidas diariamente por pessoas saudáveis. Estas recomendações para a maior parte dos nutrientes foram estabelecidas em níveis maiores que a necessidade para a maioria dos indivíduos, de forma a garantir que as necessidades de praticamente todos, numa população sejam atingidas.
Para atingir as recomendações de nutrientes o indivíduo deve consumir uma grande variedade de alimentos, para que através destes ele adquira tudo o que é necessário para seu organismo funcionar em equilíbrio e exercer suas atividades.
As recomendações de macronutrientes para um adulto são:
Para a maioria das pessoas o grande problema de se atingir uma alimentação adequada é a falta de tempo, os locais das refeições e disponibilidade de alimentos saudáveis. Porém é possível manter uma alimentação equilibrada e balanceada comendo fora de casa. Algumas dicas são importantes para que este objetivo seja atingido : ANTIOXIDANTES Os antioxidantes são moléculas que combatem os radicais livres, que causam danos irreparáveis as células e a aumentam incidência de doenças degenerativas. Os antioxidantes mais importantes são as vitaminas C e E, o beta-caroteno, que o organismo converte em vitamina A, o selênio e o zinco. Os bioflavonóides , substâncias que se encontram nas frutas cítricas, uvas e outras frutas e verduras frescas têm propriedades antioxidantes. Fontes de antioxidantes: |
A Nutrição e o Funcionamento Cerebral
Dra. Tânia Rodrigues
Apesar dos amplos estudos e dos avanços científicos, o funcionamento do cérebro humano ainda precisa ser bastante estudado. Um dos mistérios remanescentes é a maneira pela qual o próprio cérebro se controla. Ele é um órgão vital e, assim como todos os órgãos, necessita de energia para exercer suas funções.
O cérebro é responsável por grande parte das reações químicas que ocorrem no organismo e algumas delas têm por objetivo tornar a energia dos alimentos disponível para os diversos sistemas fisiológicos. Isso acontece após o processo de digestão dos alimentos, tendo como resultado a produção de ATP (trifosfato de adenosina) que é armazenado em todas as células e utilizado como combustível para que as reações químicas necessárias ocorram.
A energia gerada é necessária para ativar a atividade muscular, a secreção pelas glândulas, a manutenção de potenciais de membrana nas fibras nervosas e musculares, a síntese de substâncias intracelulares e a absorção dos alimentos pelo trato gastrintestinal. O trato digestivo fornece ao organismo um suprimento contínuo de água, eletrólitos, substâncias e nutrientes. Isso exige movimentação do alimento ao longo do trato digestivo, secreção de sucos digestivos e digestão do alimento, absorção dos produtos da digestão, de água e dos vários eletrólitos, circulação de sangue pelos órgãos gastrintestinais e o controle de todas essas funções é feito pelo sistema nervoso e hormonal.
Sem uma fonte contínua de energia as células deixam de funcionar e morrem. Sabe-se que o carboidrato é a melhor fonte energética e que um grama de carboidratos fornece 4 kcal, sendo o produto final de sua desintegração, a glicose, molécula simples que rapidamente fornece energia. Os carboidratos são essenciais para o bom funcionamento do sistema nervoso central, uma vez que a glicose é o principal combustível para o cérebro. É ela que irá manter a integridade funcional dos tecidos nervosos. Os sintomas de uma redução moderada na glicose sangüínea (hipoglicemia) incluem sensações de fraqueza, fome e vertigens. Uma queda contínua e profunda pode causar dano cerebral irreversível. Assim como o resto do organismo, o cérebro necessita de uma alimentação balanceada, com cereais, frutas ricas em vitamina C (laranja), legumes, carnes magras, leite desnatado ou iogurte, e, principalmente, de carboidratos, como o pão. O cérebro tem 2% do peso de uma pessoa, mas consome diariamente 30% das calorias ingeridas. Além de ser energético, o carboidrato possui outras funções: são ativadores do metabolismo das gorduras e poupa a queima de proteínas com finalidade energética.
Entretanto, se a quantidade de carboidratos é insuficiente devido a uma dieta inadequada ou pelo excesso de exercícios, o corpo mobiliza as gorduras para o consumo energético e ao esgotarem as reservas lipídicas, o organismo passa a utilizar a proteína em maior quantidade como fonte de energia. Isso pode resultar no acúmulo de substâncias ácidas (cetoácidos ou corpos cetônicos), que são prejudiciais ao organismo, pois tornam o PH sanguíneo mais ácido. Por um período prolongado pode ocorrer uma acidose metabólica, ausência de substrato energético para funcionamento normal do cérebro, falência dos órgãos e até morte.
Referências:
http://www.jennerssa.hpg.ig.com.br/carbo.htm
http://www.terra.com.br/saude/boaforma /alimentacao/2002/08/26/002.htm
FOSS. F.B., Bases fisiológicas da educação física e dos desportos, Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 1991.
GUYTON, A.C, HALL, J.E., Fisiologia Humana e mecanismos das doenças, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1998.
Apesar dos amplos estudos e dos avanços científicos, o funcionamento do cérebro humano ainda precisa ser bastante estudado. Um dos mistérios remanescentes é a maneira pela qual o próprio cérebro se controla. Ele é um órgão vital e, assim como todos os órgãos, necessita de energia para exercer suas funções.
O cérebro é responsável por grande parte das reações químicas que ocorrem no organismo e algumas delas têm por objetivo tornar a energia dos alimentos disponível para os diversos sistemas fisiológicos. Isso acontece após o processo de digestão dos alimentos, tendo como resultado a produção de ATP (trifosfato de adenosina) que é armazenado em todas as células e utilizado como combustível para que as reações químicas necessárias ocorram.
A energia gerada é necessária para ativar a atividade muscular, a secreção pelas glândulas, a manutenção de potenciais de membrana nas fibras nervosas e musculares, a síntese de substâncias intracelulares e a absorção dos alimentos pelo trato gastrintestinal. O trato digestivo fornece ao organismo um suprimento contínuo de água, eletrólitos, substâncias e nutrientes. Isso exige movimentação do alimento ao longo do trato digestivo, secreção de sucos digestivos e digestão do alimento, absorção dos produtos da digestão, de água e dos vários eletrólitos, circulação de sangue pelos órgãos gastrintestinais e o controle de todas essas funções é feito pelo sistema nervoso e hormonal.
Sem uma fonte contínua de energia as células deixam de funcionar e morrem. Sabe-se que o carboidrato é a melhor fonte energética e que um grama de carboidratos fornece 4 kcal, sendo o produto final de sua desintegração, a glicose, molécula simples que rapidamente fornece energia. Os carboidratos são essenciais para o bom funcionamento do sistema nervoso central, uma vez que a glicose é o principal combustível para o cérebro. É ela que irá manter a integridade funcional dos tecidos nervosos. Os sintomas de uma redução moderada na glicose sangüínea (hipoglicemia) incluem sensações de fraqueza, fome e vertigens. Uma queda contínua e profunda pode causar dano cerebral irreversível. Assim como o resto do organismo, o cérebro necessita de uma alimentação balanceada, com cereais, frutas ricas em vitamina C (laranja), legumes, carnes magras, leite desnatado ou iogurte, e, principalmente, de carboidratos, como o pão. O cérebro tem 2% do peso de uma pessoa, mas consome diariamente 30% das calorias ingeridas. Além de ser energético, o carboidrato possui outras funções: são ativadores do metabolismo das gorduras e poupa a queima de proteínas com finalidade energética.
Entretanto, se a quantidade de carboidratos é insuficiente devido a uma dieta inadequada ou pelo excesso de exercícios, o corpo mobiliza as gorduras para o consumo energético e ao esgotarem as reservas lipídicas, o organismo passa a utilizar a proteína em maior quantidade como fonte de energia. Isso pode resultar no acúmulo de substâncias ácidas (cetoácidos ou corpos cetônicos), que são prejudiciais ao organismo, pois tornam o PH sanguíneo mais ácido. Por um período prolongado pode ocorrer uma acidose metabólica, ausência de substrato energético para funcionamento normal do cérebro, falência dos órgãos e até morte.
Referências:
http://www.jennerssa.hpg.ig.com.br/carbo.htm
http://www.terra.com.br/saude/boaforma /alimentacao/2002/08/26/002.htm
FOSS. F.B., Bases fisiológicas da educação física e dos desportos, Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 1991.
GUYTON, A.C, HALL, J.E., Fisiologia Humana e mecanismos das doenças, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1998.
Fonte: TreinoOnline.com.br
12 de jun. de 2010
Subida pela frente...
Por Fausto Fagioli Fonseca
Muitas vezes elas aparentam ser intermináveis. A lei da gravidade parece que ganha força quando passamos por elas. Mas, apesar de, algumas vezes, as subidas parecerem assustadoras para alguns corredores, elas são muito importantes para quem pratica o esporte.
“A altimetria das provas normalmente é muito variada, e as subidas acabam fazendo parte delas. Por isso, é importante que o corredor inclua esse tipo de treino no seu dia-a-dia”, explica Darlan Marçal, diretor técnico da 5 Ways Sport Consulting, que completa.
“Além da parte de preparação para provas, a subida também é muito importante pelo lado da musculatura, já que esse tipo de treinamento ajuda a fortalecer os músculos dos membros inferiores e favorece na diminuição de fadiga durante a prova”.
Para Júlio Coelho, diretor técnico da Equipe Júlio Coelho Assessoria Esportiva, com as ladeiras o atleta também fica mais bem preparado. “Treinar na subida aumenta a frequência cardíaca, o que dá ao corredor um melhor condicionamento físico para as provas, além disso, ele aumenta também o fluxo de oxigênio que passa pelo corpo”.
Musculação
Separar alguns dias da sua semana de treinamento para o fortalecimento muscular nas academias também é importante, como explica Marçal. “Saber aliar os treinamentos na rua com a musculação é, para mim, um dos maiores segredos para uma boa corrida. Na academia, o atleta deve alternar treinos de fortalecimento e de força, para que a preparação seja completa”.
“Musculação e corrida devem andar juntos. Com o fortalecimento muscular, o atleta fica melhor preparado para as provas. Porém, isso não substitui os treinos de subida na rua, que é quando o corredor desenvolve melhor os movimentos específicos”, fala Coelho.
Alguns cuidados
Treinar na subida é muito importante para o desenvolvimento do corredor. Contudo, por ser um treinamento específico e desgastante, não deve ser praticado todos os dias, como explica Coelho.
“Vejo muitas pessoas treinando subida de forma errada. Esse tipo de treino deve ser feito somente de vez em quando, e não sempre. Deve ser intercalado com algum outro treinamento, ou praticado em pequenos tiros, com pausas”, resume o treinador.
“Para um iniciante, aconselho começar a fazer os treinamentos de subida na esteira, já que é algo mais constante, e o corredor não se depara com as descidas, que são mais nocivas para quem está começando, por exigir ainda mais da musculatura. Além disso, é importante não exagerar no volume e na intensidade nesses treinamentos”, completa Marçal.
Fonte: o2porminuto.uol.com.br/
PILATES - MELHORE A PERFORMANCE NA CORRIDA
A prática de Pilates associada à corrida melhora a performance, previne lesões e ajuda na reabilitação. Além disso, contribui para a aquisição e para a manutenção da boa postura e melhora o aproveitamento biomecânico.
POR ALICE BECKER
O verão está ai e, com ele, vem a necessidade de entrar em forma. Voltam então às ruas repentina e ansiosamente os atletas profissionais, os amadores e também os atletas de fim de semana. Nesse momento, é necessário dispensar muita atenção à preparação física adequada, evitando assim as possíveis lesões decorrentes de uma tentativa de alcançar de imediato a forma física correspondente à auto-imagem corporal, que nem sempre é fiel à realidade. É preciso ter cautela para readaptar o corpo a uma função para cuja execução ele está despreparado .
A corrida é uma atividade que exige técnica. O ideal é contar com a orientação de um profissional especializado, que será capaz de indicar o treinamento adequado. É necessário desenvolver uma planilha de treinamento progressiva, a partir de uma avaliação inicial, levando em conta o condicionamento físico, a experiência prévia de movimento e as questões emocionais que possam interferir na performance do atleta. Além disso, é preciso bastante atenção ao tênis escolhido para a prática e ao tipo de terreno – de preferência, correr na grama, para proteger as articulações e tecidos corporais de lesões mais freqüentes, como fraturas por estresse na tíbia, fascite plantar e lesões nos joelhos e tornozelos.
Seja qual for o grau de intimidade com o esporte, seja o atleta novato ou profissional, o método Pilates pode ajudar a desenvolver o aperfeiçoamento das técnicas de corrida.
Sabemos que, para maior eficiência e segurança durante as atividades físicas, é preciso concentração e respiração adequada e eficiente, controle de centro e da interação e compromisso com todo o corpo, precisão e economia de esforço, fluência de movimentos e ritmo. A estabilidade dinâmica do tronco e a coordenação adequada deste com os braços e as pernas, além do alinhamento optimal de todo o corpo, ditam as regras de uma boa corrida. Todos esses elementos são trabalhados no Pilates –
técnica cada vez mais utilizada por atletas de diversas modalidades para maximizar os resultados esportivos.
As vantagens desse método são inúmeras, tanto na melhora da performance e na prevenção de lesões quanto na reabilitação. Os benefícios do Pilates vão desde a aquisição e manutenção de uma boa postura, fundamental para melhorar o aproveitamento biomecânico, evitando sobrecargas nas articulações, ossos e músculos e trazendo maior economia de energia.
Um exemplo bem-sucedido do uso das técnicas de Pilates é o triatleta, da nova Zelândia, Hamish Carter. Com as práticas do método durante sua preparação técnica, ele adquiriu um alto nível de controle físico e mental, indispensável nas provas das quais participa, reduzindo a ansiedade e harmonizando os desequilíbrios inerentes à modalidade.
Vinícius Lago, outro triatleta de sucesso, professor de educação física e proprietário do clube de corrida Top Running, também usufrui do Pilates para garantir sua boa performance nas corridas. Ele foi o primeiro colocado da Bahia, o 13º do Brasil e 23 º do mundo no Iron Man Brasil, em Florianópolis, na categoria profissional.
Segundo o corredor, o Pilates fez com que ele conseguisse resultados mais expressivos em suas competições. “O Pilates me lapidou, mudou minha postura, a respiração e a consciência corporal. Enquanto meus adversários estavam cansados durante as provas, eu tinha economizado energia e a aplicava nas horas certas.”, explica Vinícius.
Para o praticante de corrida, principalmente os iniciantes, um dos mais constantes incômodos é aquela dorzinha abdominal, geralmente, na lateral. Isso acontece quando se respira errado durante o exercício e pode ser corrigido facilmente por meio da técnica de respiração utilizada no método de Pilates.
Antes de ir às ruas e aproveitar o clima favorável do verão, seguem algumas dicas do Pilates para você intensificar o seu treino: respire profunda e calmamente, equilibrando o emocional, ativando todos os sistemas corporais. A seguir, coordene cada passada a uma respiração - dois passos inspirando e três expirando e, durante cada expiração, use a imagem de que a coluna começa na base da pélvis e que você recolhe a urina para dentro e para cima, da base até o topo da cabeça. No mais sorria, relaxe e divirta-se com o ar da estação que inspira liberdade.
Fonte: o2porminuto.uol.com.br/
POR ALICE BECKER
O verão está ai e, com ele, vem a necessidade de entrar em forma. Voltam então às ruas repentina e ansiosamente os atletas profissionais, os amadores e também os atletas de fim de semana. Nesse momento, é necessário dispensar muita atenção à preparação física adequada, evitando assim as possíveis lesões decorrentes de uma tentativa de alcançar de imediato a forma física correspondente à auto-imagem corporal, que nem sempre é fiel à realidade. É preciso ter cautela para readaptar o corpo a uma função para cuja execução ele está despreparado .
A corrida é uma atividade que exige técnica. O ideal é contar com a orientação de um profissional especializado, que será capaz de indicar o treinamento adequado. É necessário desenvolver uma planilha de treinamento progressiva, a partir de uma avaliação inicial, levando em conta o condicionamento físico, a experiência prévia de movimento e as questões emocionais que possam interferir na performance do atleta. Além disso, é preciso bastante atenção ao tênis escolhido para a prática e ao tipo de terreno – de preferência, correr na grama, para proteger as articulações e tecidos corporais de lesões mais freqüentes, como fraturas por estresse na tíbia, fascite plantar e lesões nos joelhos e tornozelos.
Seja qual for o grau de intimidade com o esporte, seja o atleta novato ou profissional, o método Pilates pode ajudar a desenvolver o aperfeiçoamento das técnicas de corrida.
Sabemos que, para maior eficiência e segurança durante as atividades físicas, é preciso concentração e respiração adequada e eficiente, controle de centro e da interação e compromisso com todo o corpo, precisão e economia de esforço, fluência de movimentos e ritmo. A estabilidade dinâmica do tronco e a coordenação adequada deste com os braços e as pernas, além do alinhamento optimal de todo o corpo, ditam as regras de uma boa corrida. Todos esses elementos são trabalhados no Pilates –
técnica cada vez mais utilizada por atletas de diversas modalidades para maximizar os resultados esportivos.
As vantagens desse método são inúmeras, tanto na melhora da performance e na prevenção de lesões quanto na reabilitação. Os benefícios do Pilates vão desde a aquisição e manutenção de uma boa postura, fundamental para melhorar o aproveitamento biomecânico, evitando sobrecargas nas articulações, ossos e músculos e trazendo maior economia de energia.
Um exemplo bem-sucedido do uso das técnicas de Pilates é o triatleta, da nova Zelândia, Hamish Carter. Com as práticas do método durante sua preparação técnica, ele adquiriu um alto nível de controle físico e mental, indispensável nas provas das quais participa, reduzindo a ansiedade e harmonizando os desequilíbrios inerentes à modalidade.
Vinícius Lago, outro triatleta de sucesso, professor de educação física e proprietário do clube de corrida Top Running, também usufrui do Pilates para garantir sua boa performance nas corridas. Ele foi o primeiro colocado da Bahia, o 13º do Brasil e 23 º do mundo no Iron Man Brasil, em Florianópolis, na categoria profissional.
Segundo o corredor, o Pilates fez com que ele conseguisse resultados mais expressivos em suas competições. “O Pilates me lapidou, mudou minha postura, a respiração e a consciência corporal. Enquanto meus adversários estavam cansados durante as provas, eu tinha economizado energia e a aplicava nas horas certas.”, explica Vinícius.
Para o praticante de corrida, principalmente os iniciantes, um dos mais constantes incômodos é aquela dorzinha abdominal, geralmente, na lateral. Isso acontece quando se respira errado durante o exercício e pode ser corrigido facilmente por meio da técnica de respiração utilizada no método de Pilates.
Antes de ir às ruas e aproveitar o clima favorável do verão, seguem algumas dicas do Pilates para você intensificar o seu treino: respire profunda e calmamente, equilibrando o emocional, ativando todos os sistemas corporais. A seguir, coordene cada passada a uma respiração - dois passos inspirando e três expirando e, durante cada expiração, use a imagem de que a coluna começa na base da pélvis e que você recolhe a urina para dentro e para cima, da base até o topo da cabeça. No mais sorria, relaxe e divirta-se com o ar da estação que inspira liberdade.
Fonte: o2porminuto.uol.com.br/
Over Trainning...
Por Fausto Fagioli Fonseca
A busca por resultados, sejam eles uma melhora na performance ou um corpo saudável, faz com que alguns corredores acabem praticando o exercício físico de forma exagerada.
Esse volume intenso da atividade física sem descanso adequado, conhecido como over training, ou vigorexia, pode gerar, em vez de ganhos fisiológicos para o atleta, problemas como contusões, alterações cardiovasculares, metabólicas, hormonais, motoras e psicológicas.
“O over training nada mais é do que quando o corredor treina mais do que o seu corpo suporta. As principais causas desse excesso são o aumento do volume e da intensidade de forma exagerada e sem acompanhamento, e, principalmente, ficar sem o descanso necessário”, explica Kim Cordeiro, diretor técnico da BK Sports.
A importância do descanso
Alguns corredores podem pensar que somente durante o treinamento que os ganhos fisiológicos aparecem. Porém, não é bem assim que funciona o corpo humano. O descanso após as atividades pode acrescentar em força e velocidade.
“O exercício físico é sempre uma agressão ao organismo. Com ele, o atleta sofre micro lesões e acumula ácido láctico. O repouso permite que o corpo seja realinhado e, assim, há uma supercompensação, fazendo com que o atleta fique mais forte”, afirmou o fisiologista Raul Santo Oliveira, na matéria do O2 Por Minuto sobre descanso.
Para o diretor técnico da assessoria esportiva Metas Esporte & Entretenimento, Christian Antoniazzi, o descanso é tão importante na vida do atleta quanto uma alimentação adequada e treinos apropriados.
“Costumo listar três fatores básicos, que fazem parte de uma corrida bem feita. O primeiro seria o treinamento realizado de forma correta, de acordo com as necessidades do corredor. O segundo é uma alimentação saudável. E o terceiro é o descanso. Este tripe têm que estar equilibrado para que o corredor não venha a sofrer com problemas”, disse.
O excesso e seus sintomas
Reconhecer o overtraining muitas vezes não é fácil, já que seus sintomas podem se confundir facilmente com as dores naturais de um treino forte de corrida. Porém, a fadiga completa só é atingida quando o corredor passa a ignorar os sinais enviados pelo seu corpo.
“Antes do corredor atingir o overtraining, ele passa a sofrer com alguns sintomas. Quando os ignora, e passa a atropelá-los, seu corpo começa a sofrer uma quantidade grande de problemas”, diz Cordeiro, que listou os principais fatores que podem ajudar o corredor a identificar quando está exagerando na hora de treinar:
- Perda de apetite
- Dores frequentes em mais de um lugar
- Pequenas lesões
- Mudança de humor
- Irritação constante
- Cansaço em demasia
- Aumento da frequência cardíaca em repouso
Quando o corpo já está em um ponto de fadiga total, lesões mais graves podem aparecer, além do agravamento dos sintomas já citados. “O excesso pode causar lesões por estresse, em mais de um ponto, musculatura cansada, além da perda do apetite e o sono desequilibrado”, afirma Antoniazzi, que ressalta a importância do acompanhamento de um especialista.
“Com a ajuda de um treinador, o corredor consegue identificar melhor a hora de treinar, de como efetuar esse treinamento e descansar. O treinador sabe as reais necessidades do atleta e até que ponto ele consegue ir sem sofrer com lesões”.
Fonte: o2porminuto.uol.com.br/
A busca por resultados, sejam eles uma melhora na performance ou um corpo saudável, faz com que alguns corredores acabem praticando o exercício físico de forma exagerada.
Esse volume intenso da atividade física sem descanso adequado, conhecido como over training, ou vigorexia, pode gerar, em vez de ganhos fisiológicos para o atleta, problemas como contusões, alterações cardiovasculares, metabólicas, hormonais, motoras e psicológicas.
“O over training nada mais é do que quando o corredor treina mais do que o seu corpo suporta. As principais causas desse excesso são o aumento do volume e da intensidade de forma exagerada e sem acompanhamento, e, principalmente, ficar sem o descanso necessário”, explica Kim Cordeiro, diretor técnico da BK Sports.
A importância do descanso
Alguns corredores podem pensar que somente durante o treinamento que os ganhos fisiológicos aparecem. Porém, não é bem assim que funciona o corpo humano. O descanso após as atividades pode acrescentar em força e velocidade.
“O exercício físico é sempre uma agressão ao organismo. Com ele, o atleta sofre micro lesões e acumula ácido láctico. O repouso permite que o corpo seja realinhado e, assim, há uma supercompensação, fazendo com que o atleta fique mais forte”, afirmou o fisiologista Raul Santo Oliveira, na matéria do O2 Por Minuto sobre descanso.
Para o diretor técnico da assessoria esportiva Metas Esporte & Entretenimento, Christian Antoniazzi, o descanso é tão importante na vida do atleta quanto uma alimentação adequada e treinos apropriados.
“Costumo listar três fatores básicos, que fazem parte de uma corrida bem feita. O primeiro seria o treinamento realizado de forma correta, de acordo com as necessidades do corredor. O segundo é uma alimentação saudável. E o terceiro é o descanso. Este tripe têm que estar equilibrado para que o corredor não venha a sofrer com problemas”, disse.
O excesso e seus sintomas
Reconhecer o overtraining muitas vezes não é fácil, já que seus sintomas podem se confundir facilmente com as dores naturais de um treino forte de corrida. Porém, a fadiga completa só é atingida quando o corredor passa a ignorar os sinais enviados pelo seu corpo.
“Antes do corredor atingir o overtraining, ele passa a sofrer com alguns sintomas. Quando os ignora, e passa a atropelá-los, seu corpo começa a sofrer uma quantidade grande de problemas”, diz Cordeiro, que listou os principais fatores que podem ajudar o corredor a identificar quando está exagerando na hora de treinar:
- Perda de apetite
- Dores frequentes em mais de um lugar
- Pequenas lesões
- Mudança de humor
- Irritação constante
- Cansaço em demasia
- Aumento da frequência cardíaca em repouso
Quando o corpo já está em um ponto de fadiga total, lesões mais graves podem aparecer, além do agravamento dos sintomas já citados. “O excesso pode causar lesões por estresse, em mais de um ponto, musculatura cansada, além da perda do apetite e o sono desequilibrado”, afirma Antoniazzi, que ressalta a importância do acompanhamento de um especialista.
“Com a ajuda de um treinador, o corredor consegue identificar melhor a hora de treinar, de como efetuar esse treinamento e descansar. O treinador sabe as reais necessidades do atleta e até que ponto ele consegue ir sem sofrer com lesões”.
Fonte: o2porminuto.uol.com.br/
Varie o piso...
Por Fausto Fagioli Fonseca
Além de ser um grande motivador, e ajudar os corredores a saírem da rotina diária de treinamento, treinar em diferentes pisos contribui para a diminuição de lesões, no caso dos pisos de menor impacto, e para o fortalecimento de alguns músculos dos membros inferiores.
“O atleta que varia os tipos de piso na hora do treinamento corre um risco menor de sofrer lesões, já que o impacto gerado pelo asfalto, por exemplo, que é três vezes maior que o da grama, facilita o surgimento de dores e contusões”, explica Christian Antoniazzi, diretor técnico da assessoria Metas Esporte & Entretenimento.
Para o psicológico, a variação também pode ser benéfica, como fala Adriano Bastos, corredor de elite e diretor técnico da Adriano Bastos Treinamento Esportivo. “O fato de não rodar sempre no mesmo lugar pode ajudar o corredor a sair um pouco da monotonia e pode deixar os treinamentos mais prazerosos”.
Grama
A grama é um dos pisos que oferece menor impacto para o corredor, já que as folhas e a terra servem como atenuante e geram maior amortecimento na hora da pisada.
Vantagem: “O maior amortecimento deste piso faz com que a incidência de lesões diminua consideravelmente”, afirma Antoniazzi.
Desvantagem: “Na grama o atrito é menor e o corredor não consegue ter a mesma reação que teria no asfalto, por isso, acaba sendo um treino não muito apropriado para velocidade”, completa Bastos.
Asfalto
É, sem dúvida, o piso mais utilizado pelos corredores, e é neste tipo de chão que as provas são realizadas. O impacto, porém, é grande neste piso, e treinar sempre nele pode gerar lesões.
Vantagem: “Neste piso é muito mais fácil treinar a velocidade, já que a reação é muito melhor. Além disso, por ser mais duro, há um aumento da resistência do corredor, que se adapta mais facilmente às provas”, diz Bastos.
Desvantagem: “Por causa do impacto, a probabilidade de lesão é muito maior para quem corre somente neste piso”, resume Antoniazzi.
Areia
A absorção do impacto é ainda maior neste tipo de piso. Na areia fofa os músculos inferiores são muito trabalhados o que gera grande resistência. Indicada para treinos de rodagem e tiro.
Vantagem: “A areia possibilita uma grande redução de impacto, além de trabalhar a propriocepção, fortalecendo alguns músculos específicos dos membros inferiores que não são trabalhados nem na musculação”, afirma Antoniazzi.
Desvantagem: “É um treino mais cansativo, que exige muito do corredor”, acrescenta o treinador. “É importante tomar cuidado com os desníveis e não acabar forçando mais um lado que o outro”, completa Adriano.
Esteira
Com o crescimento das academias no país, o treinamento nas esteiras tem aumentado muito, por ser uma alternativa prática na hora de dar as passadas. É indicada para treinos regenerativos e de rodagem.
Vantagem: “O impacto na esteira também é muito baixo, o que ajuda a prevenir contra lesões. Além disso, o corredor tem total controle sobre a corrida, como velocidade e segurança”, fala Christian.
Desvantagem: “O movimento feito na máquina é totalmente diferente do feito no asfalto, o esforço é bem menor, já que é a esteira que anda. Por isso, quem corre somente na academia tem mais dificuldade de pegar o ritmo de prova”, completa o treinador.
Concreto:
Este tipo de piso deve ser evitado ao máximo, já que o impacto é ainda maior que o do asfalto. “No concreto a absorção é mínima e, para evitar lesões, o corredor deve preterir o treinamento neste tipo de piso sempre que puder”, conclui Bastos.
Fonte: o2porminuto.uol.com.br/
Ultrapasse a barreira dos três meses
Existe uma barreira psicológica e física em qualquer início de atividade, que dura cerca de três meses. “Só depois desse tempo, o esporte será prazeroso, e o indivíduo poderá perceber se tomou ou não gosto pela prática”, explica o treinador Alexandre Maximiliano. Por isso, tenha calma, pois o prazer vem com o tempo, aconselha Camila Hirsch, diretora técnica da Personal Life. “No princípio, a respiração é complicada, as dores musculares existem e os resultados físicos não são tão evidentes”, diz. “E não adianta se iludir achando que basta comprar um tênis para já correr 5 km”, afirma Maximiliano. “Após três meses, se a pessoa continua correndo, pode apostar, em pouco tempo estará nas provas”.
Segundo Zogaib, três meses – pode variar um pouco para mais ou para menos em cada pessoa – é o tempo ter as adaptações fisiológicas e o esporte deixar de ser um sofrimento e começar a ser um prazer. “Se continuar sofrido, certamente a natação será trocada pelo ciclismo ou pela corrida”, diz Zogaib. Essa é uma das razões, afirma o médico, que muita gente que procura as academias no verão, apenas para estar bem naquela estação do ano, abandona em fevereiro. “O esporte tem de ser incorporado à rotina. Deve ser feito com prazer. Não deve ser em excesso e nem em horários absurdos para não traumatizar”.
Fonte: o2porminuto.uol.com.br/
Segundo Zogaib, três meses – pode variar um pouco para mais ou para menos em cada pessoa – é o tempo ter as adaptações fisiológicas e o esporte deixar de ser um sofrimento e começar a ser um prazer. “Se continuar sofrido, certamente a natação será trocada pelo ciclismo ou pela corrida”, diz Zogaib. Essa é uma das razões, afirma o médico, que muita gente que procura as academias no verão, apenas para estar bem naquela estação do ano, abandona em fevereiro. “O esporte tem de ser incorporado à rotina. Deve ser feito com prazer. Não deve ser em excesso e nem em horários absurdos para não traumatizar”.
Fonte: o2porminuto.uol.com.br/
SUA PRIMEIRA PROVA
Por Fausto Fagioli Fonseca
A participação em uma corrida de rua pela primeira vez pode gerar algumas dúvidas para o atleta iniciante. Por ser um universo diferente do que a maior parte dos corredores de primeira viagem estão acostumados, alguns detalhes importantes podem escapar.
Por isso, o O2 Por Minuto juntamente com Cássio Eduardo Lembo, treinador da assessoria Metas Esporte & Entretenimento separou algumas dicas importantes para, no dia da prova, você se preocupar somente com suas passadas.
- Faça sua prova de acordo com seu ritmo.
Uma das primeiras coisas a se pensar na hora de escolher uma prova é saber optar pelas competições nas quais você se sentirá confortável e confiante para participar.
“O organismo de quem está começando na corrida ainda não está adaptado a provas longas, e disputá-las pode provocar microlesões em excesso. Por isso, o indicado é sempre iniciar pelas corridas de 5 km, que ajudam nesse processo de adaptação”, explica Lembo, que completa.
“Além disso, já durante a prova, o atleta iniciante não deve querer seguir o ritmo de outros competidores, por causa da empolgação de disputar sua primeira corrida de rua. Ele deve correr de acordo com o que fez em seus treinos. Uma boa dica é largar mais atrás, e, se acha que não aguentará correr até o fim é intercalar corrida e caminhada”.
Alimentação e hidratação
Você já deve ter ouvido mais de uma centena de vezes que saco vazio não para em pé. Corredor em jejum também não. Por isso, a atenção com a alimentação e com o que é ingerido antes da prova é muito importante.
“Aconselho sempre meus alunos a evitarem a ingestão de carnes três dias antes das provas, porque a digestão de alimentos com proteínas é muito lenta, e o corredor pode sentir algum desconforto. O mais indicado são os carboidratos, que devem estar sempre presentes na alimentação dos atletas”, afirma o treinador.
Já quando o assunto é hidratação, a ideia é a mesma. “Costumo dizer que um corpo desidratado é igual a um carro sem água no radiador. Uma hora os problemas vão aparecer. Por isso, a ingestão de líquidos, principalmente nos dias anteriores, se faz muito importante. Já nos momentos que antecedem a prova é bom não ingerir muito líquido, senão a vontade de ir ao banheiro durante o percurso será inevitável”.
Vestimentas
Pode até parecer algo superficial, mas a escolha do que vestir no dia da prova também é significante. “As roupas que usamos são sempre uma questão de adaptação. Por isso, é importante que o corredor não decida estrear um tênis novo no dia da prova, por exemplo, para não criar bolhas e sentir desconforto”, afirma Lembo.
“A mesma coisa vale para a bermuda. Se o corredor nunca a usou, pode vir a sofrer com queimaduras e irritações na região da virília. Por isso, é muito importante que as roupas sejam antes testadas nos treinamentos”, completa o treinador.
Outras dicas
- Chegue mais cedo. A maioria das provas tem entrega de chip nas horas anteriores a largada;
- Fixe o número de peito de forma que todos possam ver, isso prova que você está inscrito, e garante a sua medalha de finisher;
- A água distribuída durante o percurso é à vontade, sirva-se de acordo com sua sede.
Fonte: o2porminuto.uol.com.br/
A participação em uma corrida de rua pela primeira vez pode gerar algumas dúvidas para o atleta iniciante. Por ser um universo diferente do que a maior parte dos corredores de primeira viagem estão acostumados, alguns detalhes importantes podem escapar.
Por isso, o O2 Por Minuto juntamente com Cássio Eduardo Lembo, treinador da assessoria Metas Esporte & Entretenimento separou algumas dicas importantes para, no dia da prova, você se preocupar somente com suas passadas.
- Faça sua prova de acordo com seu ritmo.
Uma das primeiras coisas a se pensar na hora de escolher uma prova é saber optar pelas competições nas quais você se sentirá confortável e confiante para participar.
“O organismo de quem está começando na corrida ainda não está adaptado a provas longas, e disputá-las pode provocar microlesões em excesso. Por isso, o indicado é sempre iniciar pelas corridas de 5 km, que ajudam nesse processo de adaptação”, explica Lembo, que completa.
“Além disso, já durante a prova, o atleta iniciante não deve querer seguir o ritmo de outros competidores, por causa da empolgação de disputar sua primeira corrida de rua. Ele deve correr de acordo com o que fez em seus treinos. Uma boa dica é largar mais atrás, e, se acha que não aguentará correr até o fim é intercalar corrida e caminhada”.
Alimentação e hidratação
Você já deve ter ouvido mais de uma centena de vezes que saco vazio não para em pé. Corredor em jejum também não. Por isso, a atenção com a alimentação e com o que é ingerido antes da prova é muito importante.
“Aconselho sempre meus alunos a evitarem a ingestão de carnes três dias antes das provas, porque a digestão de alimentos com proteínas é muito lenta, e o corredor pode sentir algum desconforto. O mais indicado são os carboidratos, que devem estar sempre presentes na alimentação dos atletas”, afirma o treinador.
Já quando o assunto é hidratação, a ideia é a mesma. “Costumo dizer que um corpo desidratado é igual a um carro sem água no radiador. Uma hora os problemas vão aparecer. Por isso, a ingestão de líquidos, principalmente nos dias anteriores, se faz muito importante. Já nos momentos que antecedem a prova é bom não ingerir muito líquido, senão a vontade de ir ao banheiro durante o percurso será inevitável”.
Vestimentas
Pode até parecer algo superficial, mas a escolha do que vestir no dia da prova também é significante. “As roupas que usamos são sempre uma questão de adaptação. Por isso, é importante que o corredor não decida estrear um tênis novo no dia da prova, por exemplo, para não criar bolhas e sentir desconforto”, afirma Lembo.
“A mesma coisa vale para a bermuda. Se o corredor nunca a usou, pode vir a sofrer com queimaduras e irritações na região da virília. Por isso, é muito importante que as roupas sejam antes testadas nos treinamentos”, completa o treinador.
Outras dicas
- Chegue mais cedo. A maioria das provas tem entrega de chip nas horas anteriores a largada;
- Fixe o número de peito de forma que todos possam ver, isso prova que você está inscrito, e garante a sua medalha de finisher;
- A água distribuída durante o percurso é à vontade, sirva-se de acordo com sua sede.
Fonte: o2porminuto.uol.com.br/
8 de jun. de 2010
Retenção de líquido
Conheça esse problema que atinge as mulheres principalmente no ciclo pré-menstrual

Grande problema feminino, a retenção de líquido pode acontecer todos os meses durante o ciclo menstrual ou na gravidez. Mas o que é realmente é esse mal? A retenção hídrica é o acúmulo anormal de água e sódio, que acontece devido a alterações hormonais.
Porém, existem outros fatores que podem gerar esse distúrbio, como grande ingestão de sal, o sedentarismo e o uso de roupas muito apertadas que bloqueiam os linfáticos, dificultando a drenagem natural do organismo.
Há grande variedade de alimentos que podem culminar em uma retenção de líquido, por exemplo: alimentos mais industrializados, como os salgadinhos, enlatados, conservas, carne seca, bacalhau, temperos prontos e shoyu, que existem em sua composição sódio em demasiado.
"O sódio faz o rim reter água com o intuito de diluir sua concentração e alcançar a forma adequada para o organismo. Por conta dessa retenção hídrica, ocorre inchaço e aumento de peso”, explica Carla Yamashita, nutricionista do Fleury Medicina e Saúde, salientando um dos maiores efeitos da retenção hídrica.
A solução vem da água
São comuns dicas populares afirmando que a ingestão de água durante a retenção de líquido é prejudicial, porém, é totalmente ilusório, já que a água é o principal combatente deste problema.
“Muitas pessoas pensam que devem deixar de beber água para melhorar a retenção de líquidos, mas é justamente o contrário, tem é que beber bastante água para ela diluir o sal do corpo e ajudar os rins a eliminar os excessos”, informa Liliane Oppermann, nutróloga e médica ortomolecular.
Contudo, não é recomendável todo tipo de líquido, já que café, chá preto e bebidas à base de cola são produtos com grande quantidade de sódio. O líquido mais recomendável é a água, que deve ser ingerida, pelo menos, dois litros dela por dia.
Mesmo a água sendo o principal meio para acabar com a retenção hídrica, os alimentos também podem ser uma boa fonte de conseguir prevenir esse distúrbio. Nutrientes como o cálcio (presentes em leites e derivados), magnésio (castanhas, nozes, feijão, lentilha, soja, grãos integrais, folhosos verdes escuros, frutos do mar) e potássio (pode ser encontrado em verduras, legumes, saladas e frutas cruas), ajudam a balancear o sódio no organismo.
Corrida contra a retenção de líquido
A corrida e a caminhada também são um dos meios para ajudar no combate contra a retenção hídrica. Com a transpiração, o corpo consegue perder mais água, o que é benéfico na luta contra o distúrbio.
“Além de perder bastante água com a corrida, os exercícios aeróbios fazem coração bombear mais sangue e com isso estimular os linfáticos, evitando assim os danos provenientes dessa situação”, explica Liliane, que também indica a drenagem linfática.
Dicas
Confira as dicas da nutricionista Carla Yamashita para quem quer evitar ou se tratar da retenção de líquidos.
• Reduza o consumo de sal. Evite adicioná-lo na comida servida à mesa.
• Reduza o consumo de frios e embutidos (por exemplo, linguiça, salsicha, presunto cru, mortadela). Mesmo as versões com menos gordura como peru e chester, apresentam elevado teor de sódio.
• Cuidados com temperos prontos (caldos concentrados, shoyu), também são ricos em sódio.
• Evite o consumo excessivo de refrigerantes
• Inclua na dieta chás de ervas, gengibre, canela, cadamomo. Eles ajudam a equilibrar o líquido no organismo.
• Sucos de frutas cítricas, como limão e laranja, são ricos em potássio, e podem ajudar, contanto que não haja contra-indicação, como por exemplo, problemas renais.
• Para diminuir a retenção de líquidos, habitue-se a ingerir alimentos como frutas, verduras e legumes (melancia, morango, agrião, etc);
• Se não há restrição médica, beba bastante água. Além de ajudar a diminuir a retenção hídrica também auxilia no funcionamento intestinal.
Fonte: O2
Assinar:
Postagens (Atom)