16 de jun. de 2009

Programa “Exercício é Medicina” lançado nos Estados Unidos

Fonte: IHRSA Wellness Report – 07/11/2007 Os defensores da prescrição de exercícios ganharam um tremendo impulso com o lançamento do programa “Exercício é Medicina”, uma iniciativa conjunta da Associação Médica Americana (AMA) e do Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM). Exercício é Medicina tem objetivos que reconhecem a importância da atividade física: 1. Criar maior consciência de que o exercício é realmente medicinal. 2. Tornar “nível de atividade física” uma questão vital e padrão nas consultas médicas. 3. Ajudar os médicos e outros profissionais de saúde a tornarem-se consistentes no aconselhamento e direcionamento de seus pacientes para atividades físicas. 4. Levar a mudanças nas políticas públicas e nos setores privados que suportem o aconselhamento e indicações de atividade física nos consultórios. 5. Produzir uma expectativa entre o público geral e os pacientes médicos de que seus planos de saúde deveriam e irão perguntar sobre e prescrever exercício. 6. Encorajar apropriadamente os médicos e outros profissionais de saúde a serem fisicamente ativos também. Em uma coletiva de imprensa, Robert E. Sallis, presidente do ACSM, expressou sua esperança de que Exercício é Medicina irá “unir a indústria de fitness com a de saúde definitivamente”. “Nós já aconselhamos contra o cigarro; recomendar exercício não deveria ser diferente”, acrescentou o Dr. Sallis. “Os médicos podem apoiar o programa recomendando atividade física e oferecendo aos pacientes material educativo. O exercício pode ter um tremendo impacto na saúde dos pacientes”. “Se nós tivéssemos uma pílula que contivesse todos os benefícios da atividade física, seria a droga mais largamente receitada no mundo”, disse Ronald M. Davis, presidente da AMA.

Pirâmide dos exercícios

Fonte:Revita IstoÉ Pesquisadores americanos criam esquema mostrando a ordem ideal para a realização das atividades físicas. Encorajar as pessoas a praticar uma atividade física é algo que exige criatividade. Uma equipe de professores da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, deu sua parcela de contribuição nesse sentido. Eles criaram uma pirâmide com a hierarquia das atividades físicas ideais para serem realizadas. A "Pirâmide das Minhas Atividades", como foi batizada, trabalha com proporções. Os degraus vão subindo conforme a quantidade de tempo recomendada para cada atividade, de modo que a inércia - que fica no topo - mereça um espaço mínimo na vida das pessoas. Na base estão ações que devem ser realizadas com a maior frequência possível, como caminhar, andar de bicicleta e fazer trabalhos domésticos. "Um pouquinho que seja de atividade física já é melhor do que nada", disse à ISTOÉ o americano Stephen Ball, especialista em fisiologia do exercício e um dos criadores do esquema. No segundo degrau vêm os exercícios aeróbicos. E, mais acima, o fortalecimento dos músculos e o alongamento. A pirâmide feita em Missouri não é a primeira do gênero, mas é a única que condensa as recomendações das Diretrizes de Atividades Físicas para os Americanos, divulgadas no ano passado pelo Departamento de Saúde do governo dos Estados Unidos com o objetivo de combater o sedentarismo. Sua finalidade é passar a mensagem de que a atividade física deve ser um estilo de vida. "As pessoas podem começar pela base", recomenda Ball. Está assistindo à televisão? Esqueça o controle remoto e levante-se para mudar de canal. A casa necessita reparos? Faça você mesmo! Precisa fazer compras? Vá a pé e carregue as sacolas. Qualquer contração muscular eleva o gasto energético em relação ao repouso, melhorando o desempenho do corpo. "Dar no mínimo dez mil passos por dia, somando todos os deslocamentos da manhã até a noite, já traz benefício", avalia Stella Torreão, professora de educação física, do Rio de Janeiro. A roteirista de televisão Claudia Thevenet, 38 anos, oscila entre as seções da pirâmide, procurando incorporar o máximo de atividades físicas ao seu cotidiano: "Sempre que posso vou aos lugares andando, e nunca uso elevador no meu prédio." Além disso, pratica uma hora e meia de natação ou corrida diariamente. A pirâmide sugere um tempo mínimo por semana para os exercícios aeróbicos: duas horas e meia de atividades de intensidade moderada (como caminhadas em passo mais acelerado, hidroginástica ou dança de salão) ou uma hora e 15 minutos de exercícios mais puxados (como natação, corrida ou ginástica aeróbica). Eles podem ser divididos ao longo dos dias, em sessões de pelo menos dez minutos. O treinamento provoca alterações no sistema cardiovascular que reduzem os riscos de infarto e acidente vascular cerebral. "Ele melhora a capacidade de contração do músculo cardíaco e aumenta o número de vasos capilares que levam oxigênio para as células", explica o cardiologista João Olyntho, do Comitê Olímpico Brasileiro. Os exercícios de fortalecimento muscular, segundo a pirâmide, demandam menos tempo, embora também sejam importantes. "O condicionamento dos músculos melhora o equilíbrio e a força", diz Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. O modelo americano sugere a prática pelo menos duas vezes por semana, de uma ou duas séries de exercícios - como flexão de braços, abdominal e levantamento de peso - trabalhando diferentes grupos musculares. O advogado Eduardo Leão Salles, 54 anos, segue a recomendação: intercala a prática de tênis com a musculação. "Com a idade, percebi que era necessário fortalecer Socieos músculos para não sofrer lesões", conta. Os exercícios de flexibilidade, como alongamento, também diminuem os riscos de danos às articulações e aos músculos. A pirâmide sugere sessões mínimas de dez minutos, ao menos duas vezes por semana. No alto está a inatividade.

"Personal diet" ensina a comer bem e com mais saúde

Fonte: G1 Nutricionista acompanha de perto a dieta de uma família. Recomendações são individuais e vigilância constante surte resultado. Quer perder aquela barriguinha de cerveja? Entrar naquele vestido novo? Mas não tem tempo para ir à academia, o jeito é recorrer a um personal diet. Trata-se de um nutricionista que acompanha de perto a dieta de uma pessoa ou de uma família inteira, assim como faz o personal trainer. O profissional atende na clínica ou vai na casa do paciente-cliente. O objetivo é mostrar o caminho correto para a reeducação alimentar. Além de mostrar instruções sobre cardápios adequados e os valores nutricionais dos alimentos, o personal diet também ensina a fazer listas de compras, a armazenar os alimentos de maneira correta em casa, a entender os rótulos dos produtos, a organizar a geladeira e até pode fazer uma blitz na dispensa. A nutricionista Madalena Vallinoti disse que os resultados obtidos pelas pessoas que procuram um atendimento individualizado são mais eficientes. "Adequar a consulta de acordo com a rotina de cada um. A maior dificuldade das pessoas é conseguir ter uma alimentação correta em casa e no trabalho. Muitas delas não sabem como comprar a comida para preparar em casa." A presença do personal diet na rotina do paciente é uma maneira de mudar os maus hábitos alimentares dela. "As pessoas querem fazer dieta, mas não conseguem fazer isso sozinhas, no cotidiano familiar. Quando se faz isso em conjunto, as melhorias são mais evidentes e rápidas. Por isso não é raro o caso em que toda a família consulta um personal diet", disse Madalena. "Atualmente, a rotina das pessoas não permite ter tempo para cozinhar. Aí é que entra o papel da funcionária que cada família tem casa. Uma cozinheira profissional, por exemplo, já tem seus hábitos no preparo dos pratos, mas muitas vezes não faz um prato nutritivo. Quando sou acionada para isso, eu ensino a empregada a fazer pratos mais corretos e ricos em termos de nutrientes", afirmou a personal diet. Solidariedade familiar Este é o caso da pedagoga Sandra Bella Martini, 45 anos, que usa o atendimento de um personal diet desde 2001. "A minha família sempre gostou de atividades físicas e queria ter uma alimentação mais saudável. Nenhum de nós teve um peso muito acima do ideal, mas o meu marido, por exemplo, queria perder aquela barriguinha de cerveja." Sandra, que é casada com o bancário Matheus Oliveira, 46 anos, disse que os bons hábitos alimentares da família facilitaram a contratação de um personal diet. "Não foi difícil trazer meus dois filhos para o acompanhamento nutricional. O Daniel (23 anos) já era esportista, por isso, foi rápido ter a consciência de melhorar a alimentação. A Priscila (20 anos) era chocólatra e precisa de mais vigilância", disse a pedagoga. Neocy Oliveira, 51 anos, que trabalha na casa de Sandra, também recebeu assessoria da personal diet Madalena. "Eu sempre cozinhei bem, mas percebi que usava óleo demais. Hoje, levo para casa muitas das dicas que ela me passou, além de ajudar na dieta da família." Amigos e fim de semana A disciplina para seguir as "ordens" do personal diet precisa ser grande. "Teve uma vez que eu e meu marido fomos comer uma pizza com amigos. Quando vi no cardápio que eles faziam massa com farinha integral, não pensei duas vezes e escolhi essa. Todos na mesa ficaram olhando para mim, com cara de espanto", disse Sandra. Em outra situação, ela estava na casa de uma amiga, que a convidou para jantar. "Ela foi grelhar um bife na frigideira com óleo, mas eu a impedi e disse que ela poderia usar um pouco de água que daria no mesmo. Ela quase gritou comigo. Acho que nossos amigos nos acham um pouco chatos, mas gostam da gente assim mesmo", afirmou a pedagoga. Cardápio caseiro Madalena Vallinoti disse que procura ensinar os pacientes a cozinhar de maneira econômica em termos financeiros, mas rico em termos nutricionais. "Gosto de passar receitas em que as famílias possam usar as sobras das comidas da semana ou do dia anterior para elaborar um novo prato. São receitas simples e saborosas". Ela também indica cardápios diários, semanais, individualizados ou não, e até para datas comemorativas, como aniversários e festas de fim de ano. "Acabo virando uma amiga das pessoas e das famílias. É inevitável que se acabe tendo uma certa intimidade com meus pacientes. Mas fico feliz quando vejos os resultados", afirmou Madalena. Mesmo com tamanha intimidade, a personal diet disse que não tem por hábito fazer blitz na dispensa e na geladeira dos pacientes. "É uma questão de ética. Só faço isso se o paciente pedir." Sandra autorizou que Madalena fizesse um pente-fino em seu armário e levou uma bronca por ter um bolo de chocolate industrializado e algumas barras de chocolate. "Fui pega de surpresa", brincou. Preço personalizado Madalena Vallinoti disse que o preço das consultas variam de acordo com a necessidade de cada pessoa. No consultório, cada atendimento pode custar, em média, até R$ 200 cada. "São necessárias seis consultas para a primeira etapa". Na casa do paciente, a consulta pode chegar a R$ 400 para uma pessoa. Se o atendimento, em domicílio, incluir outra pessoa, o personal diet cobra o equivalente ao preço da consulta individual no consultório. Para quem quer dar a mesma assessoria para a empregada doméstica, Madalena recomenda que seja feito um atendimento específico.

Exercícios físicos revertem envelhecimento

Fonte: Correio do Brasil / Saúde Os benefícios de duas idas semanais à academia de ginástica incluem não somente músculos mais fortes, mas também músculos mais jovens, segundo uma pesquisa canadense publicada pela revista científica PLoS One. Os estudos com pessoas de mais de 65 anos mostram que treinamentos regulares de resistência parecem reverter os sinais de envelhecimento nos músculos. As análises de tecidos musculares mostraram que, após exercícios, o maquinário molecular que move as células musculares se torna tão ativo quanto o de pessoas de 20 anos. Cerca de 25 adultos saudáveis com mais de 65 anos foram submetidos a sessões de uma hora de treinamentos, duas vezes por semana, durante seis meses. Os resultados do levantamento foram comparados aos de participantes com idades entre 20 e 35 anos. Antes das sessões, os mais velhos eram 59% mais fracos que os jovens. Após treinamento com equipamentos tradicionais de ginástica e um programa de 30 contrações de cada grupo muscular, entretanto, os mais velhos estavam apenas 38% mais fracos. Os pesquisadores também observaram amostras dos tecidos musculares para verificar as mudanças nas mitocôndrias, organismo celular responsável pela geração de energia. Estudos anteriores sugeriram que uma disfunção mitocondrial estaria envolvida na perda de massa e função musculares usualmente verificada em pessoas mais velhas, mas os pesquisadores canadenses queriam verificar especificamente a atividade genética na mitocôndria. Os resultados mostraram que a geração de proteínas funcionais pelos genes caía com a idade, mas os exercícios resultaram na reversão desse mecanismo de volta a níveis semelhantes aos vistos em adultos jovens. Simon Melov, um dos coordenadores da pesquisa na Universidade McMaster, em Ontario, se disse surpreso pelos resultados do estudo. “A pesquisa dá credibilidade ao valor dos exercícios físicos, não somente como forma de melhorar a saúde, mas também de reverter o próprio processo de envelhecimento, o que é um incentivo adicional à atividade física para pessoas mais velhas”, Melov.

Atividade física pode evitar 260 mil mortes/ano

Fonte: O Povo.com.br em 05 Abr 2009 As 260 mil mortes anuais no País são por câncer, doença coronariana crônica e enfermidades cardiovasculares. O ministro da Saúde lançou ontem no Rio o Plano Nacional de Atividades Físicas, destinado a tentar reduzir esse número. Se toda a população brasileira fizesse 30 minutos de atividade física regular, cinco vezes por semana, e mudasse o padrão alimentar, poderiam ser evitadas 260 mil mortes por ano de causas como câncer, doença coronariana crônica e enfermidades cardiovasculares. A conta é do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, com base em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Temporão lançou ontem no Rio o Plano Nacional de Atividades Físicas, em parceria com o Ministério dos Esportes. A ideia é incentivar exercícios e atividades físicas em praças e espaços públicos das cidades. Hoje, 450 municípios recebem recursos do Ministério da Saúde para difundir essas práticas: R$ 25 milhões ao todo. A intenção é chegar a mil municípios até 2011. “O principal problema de saúde pública são as doenças crônicas. O brasileiro morre principalmente de doença cardiovascular, enfarte agudo do miocárdio, das complicações decorrentes do diabetes, da hipertensão e de câncer. Existe uma relação muito íntima entre estilo de vida, realização de atividade física, padrão de alimentação e essas doenças”, afirmou o ministro. Ele também pediu a colaboração de empresas privadas para incentivar a atividade física entre seus funcionários. Lembrou que não está propondo que as pessoas “virem atletas”, mas que façam algum tipo de atividade. E provocou risos e ganhou aplausos ao incluir o sexo entre os exercícios que fazem bem à saúde. “Atividade física pode se dar de várias maneiras. (...) Uma simples caminhada (...), correr atrás do neto, para quem tem neto. Fazer sexo é uma atividade boa para a saúde. Sempre com proteção”, ressaltou. E depois completou: “Fazer sexo também faz bem. Gasta caloria e faz bem para saúde”. O ministro comentou o resultado da pesquisa que mostrou que cresceu a parcela da população que faz atividade física, de 14,9% em 2006 para 16,4% em 2008. “É uma boa sinalização, mas não é o suficiente. Temos de construir uma nova consciência sobre a importância da atividade física”. Temporão não se surpreendeu com o fato de capitais como Rio de Janeiro e São Paulo terem apresentado porcentual pequeno de adultos que se exercitam (15,9% e 12,1%, respectivamente) e a campeã da atividade física ser Palmas (Tocantins), com 21,5%. A introdução de novos hábitos, a Internet, a tevê, o vídeo, o aumento do consumo de produtos industrializados, fáceis de fazer, estariam entre os “vilões”, segundo o ministro. “É só botar no microondas e apertar um botão”, disse. A campanha foi lançada no Rio. Houve apresentação de danças, aulas de aeróbica, e um jogo de futebol que reuniu jogadores veteranos dos anos 70, como Jairzinho, e atores. (das agências de notícias)

Tendinite é o mesmo que tendinopatia?

Fonte:Web Run por Dr. Neto Muitas pessoas têm dúvida sobre tendinite e tendinopatia. Normalmente a pergunta mais freqüente é se os dois são a mesma coisa. Vamos por partes. Os tendões do corpo humano são faixas de tecido conjuntivo compostas por colágeno em sua maior parte, com baixo suprimento sangüíneo e difícil cicatrização, que fazem a conexão entre os músculos e os ossos, responsáveis pelo movimento de nossos membros. A conexão tendão-osso recebe o nome de entésio, e as doenças que afetam esta região são denominadas de entesopatias. O tendão é o componente principal do conjunto músculo-tendão-osso, sendo um tecido freqüentemente acometido por um grupo de sinais e sintomas que envolvem dor crônica (mais de três semanas) com piora progressiva, inchaço, aumento de espessura, redução da mobilidade, que melhora após o aquecimento, diminuição da força de impulso, calcificações e eventualmente ruptura tendínea. Esta síndrome é chamada de tendinopatia pela literatura médica atual, ao invés de “tendinite”, termo tradicionalmente utilizado de forma errônea na prática clínica para diagnosticar a dor crônica no tendão. O termo “tendinite” implica na formação de um processo inflamatório responsável pelo surgimento da dor, porém, as evidências do estudo microscópico e bioquímico do tendão apontam para a presença de uma lesão no corpo do tendão descrita como “tendinose”. Não podemos excluir a ocorrência da inflamação durante os estágios iniciais desta doença, porém, a literatura atual reserva o termo “tendinite” para processos inflamatórios agudos envolvendo a bainha tendínea (membrana que envolve o tendão), enquanto que tendinopatia é o termo mais adequado para descrever quadros de dor crônica nos tendões, acompanhada dos sinais e sintomas já descritos anteriormente. Principais causas -Todos os seres humanos começam a apresentar uma redução de elasticidade de seus tecidos a partir dos 25 anos de idade, porém, esta perda começa a se acentuar durante a quarta década de vida (31 a 40 anos). Portanto exercícios de alongamento realizados diariamente auxiliam na manutenção da flexibilidade do sistema músculo-esquelético e na prevenção de tendinopatias. Diversos fatores são predisponentes a esta condição, incluindo os fatores intrínsecos (relacionados ao atleta) como alterações biomecânicas (ex.: pés cavos ou planos), desalinhamento e/ou discrepância do comprimento de membros inferiores, hipermobilidade articular e déficit de alongamento e/ou fortalecimento muscular. Os fatores extrínsecos (relacionados ao meio ambiente) envolvem erros de treinamento (aumento indevido de volume, frequência, intensidade), deficiências técnicas, uso de tênis inadequado e superfície desfavorável para a corrida. O diagnóstico das tendinopatias é fundamentalmente clínico, pois os exames de imagem podem detectar alterações anatômicas proporcionais às suas condições técnicas, mas que muitas vezes apresentam apenas limitada correlação com o quadro clínico do paciente. Seu tratamento envolve diversos aspectos e pode ser bastante trabalhoso e demorado: repouso relativo com ênfase em atividades aeróbicas alternativas à corrida, medicação analgésica e/ou antiinflamatória, medidas fisioterápicas para redução da dor e ganho de amplitude de movimento do local, exercícios de alongamento e programas de fortalecimento muscular normalmente são recomendados.

Brasileiro morre menos do coração, mas a redução foi nas regiões mais ricas

Publicado em: 02/04/2009 Fonte: Agência Fiocruz de Notícia As mortes por doenças cardiovasculares diminuíram no país. No entanto, são esperados aumentos graduais das taxas nas próximas décadas, o que indica a necessidade de implementação de políticas públicas no sentido da prevenção destas doenças. Tais questões são apontadas em artigo publicado na última edição da Revista Panamericana de Salud Pública por pesquisadores do Rio de Janeiro. Para eles, embora esta diminuição de doenças ligadas ao aparelho cardiovacular seja um fenômeno já documentado em países desenvolvidos, as tendências ainda não estão esclarecidas nos países em desenvolvimento. Cintia Curioni (Instituto de Medicina Social da Uerj), Renato Veras (Universidade da Terceira Idade da Uerj), Charles André (Faculdade de Medicina da UFRJ) e Cynthia Cunha (Fiocruz) explicam que “descreveram as tendências da mortalidade cardiovascular no Brasil ao longo de 24 anos e investigaram as diferenças de acordo com os grupos de doenças, região sociopolítica, gênero e idade”. Para isto, fizeram um levantamento de dados oficiais, entre outros, sobre mortalidade e estimativa populacional entre os anos de 1980 e 2003. De acordo com o texto, as taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares decresceram, no período investigado, de 287,3 para 161,9 por 10 mil habitantes, com decréscimo anual médio de 3,9%. Além disso, houve redução da taxa de mortalidade em todos os grupos de doença, faixas etárias e regiões, sendo que o derrame foi o evento que apresentou o maior declínio: “de 95,2 para 52,6 por 10 mil habitantes (média de 4,0% ao ano), seguido pela doença coronariana, de 80,3 para 49,2 por 10 mil habitantes (3,6% ao ano)”. Os pesquisadores atribuem as modificações ao aumento dos índices de desenvolvimento social no país, mas alertam que “a diminuição foi especialmente marcada nas regiões mais desenvolvidas”.

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