15 de dez. de 2009
Corrida de São Sebastião
CORRIDA DE SÃO SEBASTIÃO é o mais tradicional evento esportivo da cidade, fazendo parte do calendário de eventos oficiais da Cidade conforme Decreto lei nº 4.760, e é realizado em comemoração ao padroeiro da cidade.
Data: 20 de Janeiro de 2010 – FERIADO
Distância: 10 Km e 5 Km
Largada/Chegada: Aterro do Flamengo, entre a Praça Cuautémoque e Rua Tucumã
Horário: 08:00
Entrega de Kit e Chip (Eu busco e entrego à equipe)
Inscrições:
Podem ser feitas até o dia 11 / 01/2010 ou até atingir o limite previsto.
Taxa de Inscrição :
R$ 40,00 …até 21/12/2009——- Equipe o Treino paga apenas R$ 30,00—até 21/12/2009
R$ 50,00….até 11/1/2010——— Equipe o Treino paga apenas R$ 40,00—até 11/12/2010
OBS . ESTES DESCONTOS SERÃO CONCEDIDOS SOMENTE ATÉ AS
DATAS ACIMA
Premiação:
Troféu e premiação para os cinco primeiros lugares no geral masculino e
feminino
Troféu para os três primeiros lugares nas faixas etárias
Troféu para os três primeiros lugares na categoria portadores de necessidades
especiais
Troféu para as cinco equipes de academias / personal trainer /grupos de
corridas com maior número de inscritos
Troféu para as cinco equipes de empresa, colégios, … com o maior número de
inscritos
MEDALHAS E SORTEIO DE BRINDES PARA TODOS OS INSCRITOS
10 de dez. de 2009
O que é recurso ergogênico?
Publicado por Mario Jorge Hilarino – em 03/12/2009 Na revista eletrônica treinototal.com.br
Essa semana um aluno me perguntou o que seriam os “recursos ergogênicos”. Quando expliquei ele se espantou e disse que tudo que descobriu sobre o assunto pesquisando na internet foi referente às popularmente conhecidas BOMBAS (farmacológicos, substâncias químicas que aumentam a performance, e que trazem consequências prejudiciais ao organismo do usuário).
Ao pesquisar na internet também tive esta impressão e faltam informações sobre o que seria de fato “recurso ergogênico” , que vai muito além destas porcarias que acabam com a saúde dos que se acham os “ESPERTÕES”.
Para iniciarmos vamos entender a origem do termo. A palavra ERGOGÊNICO é derivada das palavras gregas ERGO (trabalho) e GEN (produção/criação de) e é comumente definida como melhora da produção de trabalho. “Recurso ergogenico” pode soar estranho mas é mais simples que parece e está mais presente em nossas vidas do que imaginamos. Os recursos ergongênicos nada mais são que formas de facilitar o trabalho ou fomas de realizar mais trabalho, ou ainda, realizar um determinado trabalho mais rápido com um menor desgaste de energia.
Imagine-se agora realizando as ações abaixo, depois, como seria sem as ferramentas descritas:
Abrir uma garafa de vinho / saca rolhas
Abrir uma lata de leite condensado ou ervilhas / abridor de latas
Trocar a roda de um carro com o pneu furado /chave de rodas e macaco
Trocar uma lâmpada / escada ou banquinho
Fazer cálculos enormes ou folha de pagamento/excel(planilha eletrônica)
Digitar um texto ou artigo como este / word (editor de textos)
Imaginou? Agora imagine executar todas estas ações sem estas ferramentas. Já pensou como seriam os trabalhos de faculdade, colégios e os trabalhos em escritórios sem as teclas de atalho control+ c control+v? Na época da máquina de escrever, se errássemos teríamos de refazer toda aquela página. Esses são alguns exemplos de recursos ergogênicos presentes em nosso cotidiano.
No meio esportivo, diversos recursos ergogênicos têm sido usados em virtude de suas capacidades de melhorar o desempenho atlético por meio do aumento da potência física, da força mental ou da vantagem mecânica.
Um grande exemplo são os tênis das mais diversas cores, tamanhos, materiais, funções e valores.
Há 15 anos só existiam tênis que amorteciam. Hoje existe tênis para corrida; tênis para triathlon que também tem corrida em uma de suas modalidades; tênis para basquete, handbol, caminhada, golfe etc. Atualmente nas corridas e no triathlon tênis que equilibram os tipos de pisadas, conforme segue abaixo. Cada pessoa pisa de uma maneira e por isso alguns modelos de fabricantes prometem e até mesmo corrigem as passadas evitando dores e lesões futuras.
tipo-de-pisada
No ciclismo, por exemplo, temos evoluções quando falamos de todas as partes e equipamentos. As sapatilhas de ciclismo (próximas figuras) são peças chave para uma pedalada eficiente, aumentando o rendimento do ciclista em aproximadamente 30%. Isso é muuuuuuuuuuuita coisa e além de fazer uma pedalada perfeita, usa todos os músculos da perna. A cada versão e novo modelo que chega ao mercado, elas ficam mais leves e confortáveis, desta forma, evitando cãimbras e lesões.sapatilha4sapatilha 3
Ainda no ciclismo, temos as roupas sem costuras que proporcionam conforto, os capacetes mais leves e com novos desenhos que melhoram a aerodinâmica e consequentemente a velocidade e o gasto de energia. Por fim, a bicicleta que hoje é fabricada com aluminio, fibra de carbono e até titânio, o mesmo material usado pela NASA em seus foguetes. Tudo isso para tornar as bicicletas cada vez mais leves e o atleta cada vez mais veloz, mais rápido e menos desgaste.
No Tênis (esporte) as raquetes estão cade vez mais leves, pois são confeccionadas com fibra de carbono. Nisso as jogadas tornam-se mais rápidas, poupando energia. Os ombros e cotovelos dos atletas têm menos riscos de lesões.
Na musculação, na ginástica local temos também alguns recursos ergogênicos: já se imaginou malhando sem luvas? Sem espelhos? Sem piso emborrachado? Já imaginou fazendo agachamento sem o smith? E sem colchonetes para abdominais ou para amaciar algum aparelho? Sem relógios para marcar o tempo de pausa entre os set’s? E o professor ou colega da academia que dá aquela “bola” nas últimas repetições? Sem ar condicionado ou sem ventilador? Tudo isso é considerado recurso ergogênico. Ainda vale dizer que existem os recursos ergogênicos endógenos: BCAA, vitaminas e os mais diversos suplementos, além das drogas, mas isso é assunto para um outro artigo.
Um grande abraço e até o próximo!
3 de out. de 2009
Seu corpo dá 13 motivos para você começar a correr
2. Pulmões: correr faz com que o volume de ar inspirado seja maior, aumentando a sua capacidade de respiração. Há também um aumento da quantidade de oxigênio absorvido do ar atmosférico.
3. Ossos: estimula a formação de massa óssea, aumentando a densidade óssea evitando problemas como a osteoporose.
4. Pressão arterial: correr estimula a vasodilatação, o que reduz a resistência para a circulação de sangue. Há trabalhos específicos para alunos hipertensos, como trabalhar a velocidade em terrenos planos. Uma maneira de diminuir a sua pressão é trabalhando a velocidade em terrenos plano.
5. Cérebro: aumenta os níveis de serotonina, neurotransmissor que regula o sono e o apetite. Em baixas quantidades, essa substância está associada ao surgimento de problemas como a depressão.
6. Peso: quanto maior a intensidade do exercício maior a queima calórica e de gordura. A corrida ajuda a gastar muitas calorias, favorecendo a perda ou manutenção do seu peso. Em uma hora de treino, um atleta chega a queimar até 950 calorias.
7. Colesterol: diminui os níveis de LDL (colesterol "ruim"). Corredores de longas distâncias têm o nível mais alto de HDL (colesterol bom ), encarregado de transportar os ácidos graxos no sangue e de evitar o seu depósito nas artérias.
8. Estresse: com a corrida, há liberação do hormônio cortisol, aliviando o estresse e a ansiedade.
10. Músculos: a corrida ajuda a melhorar a resistência muscular e também queima a gordura dos tecidos musculares, deixando-os mais fortes e definidos.
11. Rins: com o aumento da circulação, há também uma melhora da função dos rins, que filtram o sangue e reduzem o número de substâncias tóxicas que circulam pelo corpo.
12. Articulações: correr torna a cartilagem das articulações mais espessa, o que protege melhor essas regiões tão frágeis do nosso corpo.
13. Aumenta a libido: após 30 minutos de corrida, há um aumento da testosterona que permanece assim, por mais uma hora aproximadamente. No caso das mulheres, também há um aumento dos hormônios relacionados ao desejo, além de aumentar a auto-confiança.
Fonte:http://www.minhavid
17 de set. de 2009
I 9 e melhore seu rendimento
O grande erro está quando esses atletas usam somente metodologias tradicionais, que geralmente são a musculação a esteira ou algum tipo de treinamento indoor (academias) não tenho nada contra as academias, a musculação nem as metodologias tradicionais, mas escrevo para um público aqui que quer diminuir o tempo na corrida, nadar mais rápido, saltar mais alto, mais longe, e não o pessoal que “puxar ferro” apenas para hipertrofiar.
Existem inúmeras formas de trabalhar, pilates, exercícios com bola suíça, treinos ao ar livre entre muitos outros, vou falar um pouquinho de uma metodologia que eu gosto e utilizo muito, o treinamento funcional.
Essa forma de trabalho se caracteriza por realizarmos treinamentos usando o corpo como um sistema, diferente da musculação e ginástica local que trabalhamos os segmentos corporais de uma forma separada.
Vou usar um exemplo simples aqui:
Um escalador que treine somente musculação para melhorar seus membros superiores, ficará com seus músculos, articulações, tendões e ligamentos mais fortes e resistentes mas de forma segmentada, no momento que ele precisar usar os braços para subir numa rocha, ele aciona também abdominais, peitorais, costas, e até mesmo as pernas, por isso deve trabalhar o conjunto.
Dessa forma em qualquer modalidade esportiva é importantíssimo usar a musculação como um complemento, porém se faz necessário usar metodologias novas eu aconselho o treinamento funcional, além de trabalhar o conjunto, usam-se materiais diversos e locais diversos como cordas, barras, bolas dos mais diversos tipos pesos e tamanhos, bancos, árvores entre outros equipamentos,
Outros fator que melhora a performance é o fator lúdico, nenhum treino precisa ser chato, pelo contrário, treino fica muito divertido nunca caindo na monotonia, em muitos treinos lembramos até mesmo da época da infância, pois podemos usar brincadeiras em determinados momentos para dar um gás no treinado.
Meu conselho é que você inove para aumentar seu rendimento ao invés de fazer uma puxada no pulley pela frente faça em uma árvore e veja a diferença, ao invés de realizar flexões/repulsões de braço ao solo experimente brincar de carrinho de mão, ao invés de aquecer correndo ou realizando polichinelos, brinque de pique e compare os rendimentos, os treino funcionais não se resumem a isso, exite muita ciência envolvida, mas é uma forma de iniciar seus novos treinos.
Saudações
Muito tempo na frente do computador?
por Por Amanda Polato
Acompanhe tudo o que acontece no corpo quando a gente fica muito tempo em frente ao computador
1 Olhos ressecados
O número de piscadas cai até 30% durante o trabalho em frente ao computador.
Assim, ocorre uma rápida evaporação do filme lacrimal, uma fina camada de água que recobre os olhos.
A córnea, então, fica seca.
Daí, o olho pode ficar irritado, já que há menos proteção.
Qualquer partícula de poeira causa incômodo e a visão pode ficar embaçada
2 Cansaço visual
Para ler as informações na tela, a gente, sem se dar conta, faz um grande esforço.
Depois de horas e horas de leitura, os músculos que sustentam o cristalino, lente responsável por focar o que vemos, entram em fadiga, deixando a visão turva e desfocada.
Luz de mais ou de menos também contribui para o desconforto, porque a pupila tem de se fechar ou se abrir mais para controlar a passagem dos raios luminosos.
3 Pescoço tensionado
A flexão exagerada do pescoço sobre a tela é ruim para os músculos da região.
Eles tendem a ficar contraídos e duros, como esponjas que retêm água, e não conseguem voltar rapidamente a seu formato original.
4 Postura e coluna
Quando sentamos inclinados em direção à tela do computador e em cadeiras inadequadas,
a curvatura da lombar fica mais plana e a curva das vértebras cervicais, mais acentuada, em forma de corcunda.
Os músculos são tensionados e pressionam os nervos da coluna, causando dor nas costas.
Depois de muito tempo sendo tracionada, a musculatura relaxa e a tensão vai toda para os ligamentos.
A sensação de queimação, ou dor do arrancamento de prego, como também é conhecida, aumenta progressivamente.
5 Tendão lesionado
Muito comum, a LER (lesão por esforço repetitivo) inclui uma série de problemas,
como tendinite (inflamação dos tendões dos dedos e punhos), tenossinovite (inflamação de membranas dos tendões)
e bursite (inflamação das bursas, almofadas que permitem o deslizamento dos tendões).
6 Inchaço nas pernas
Esta posição pressiona os vasos da coxa e, dessa forma, torna-se mais difícil para o sangue fazer o caminho de volta para o coração.
Ele fica represado nas veias, que se distendem e permitem a passagem de água para os tecidos, inchando as pernas.
7 Barriga saliente
Quando a musculatura das costas fica tensionada, caso de quando a gente se senta horas a fio diante do PC, os músculos do abdômen acabam relaxados. Aí, sem a prática regular de exercícios físicos,
A barriga começa a exibir sinais de flacidez e se transforma em um alvo fácil para o acúmulo de gordura.
6 de set. de 2009
CORRIDA FAZ BEM AOS JOELHOS
20 de ago. de 2009
AQUECIMENTO, DESAQUECIMENTO E SUA IMORTÂNCIA
É muito comum atletas amadores, ou sem orientação de um profissional de educação física, não realizarem aquecimento tanto nos dias de treinamentos como antes das provas, o mesmo acontece com pessoas que resolvem se exercitarem de um hora para outra sem orientação de um profissional de educação física e sem se consultar com um médico. A maioria dos atletas se justifica dizendo que se cansarão, o que é mentira, e as pessoas comuns desconhecem o aquecimento ou não acreditam que eles sirvam para nada. O aquecimento previne contra lesões além de acelerar o metabolismo, aumentando mais rapidamente a passagem do oxigênio do sangue para as células, ele também prepara as articulações, os tendões, ligamentos, coração, pulmões e músculos para a atividade que está se iniciando.
O aquecimento funciona para nosso corpo como um despertador, antes de iniciarmos uma atividade é como se nosso corpo estivesse dormindo e quando o aquecemos, aos poucos ele vai acordando e se protegendo contra problemas, obstáculos e agressões externas e com isso funciona muito melhor porém, se não o aquecemos podemos causà-lo sérios danos. O tempo ideal de aquecimento seria aproximadamente de 12 minutos para atividades leves como caminhadas, bicicleta (passeios), ou de aproximadamente 30 minutos para atletas amadores ou profissionais, sendo 5 minutos de alongamentos leves, 15 minutos em uma atividade aeróbia em ritimo leve (corrida, polichinelos, pular corda, etc) e depois uma seqüência de 10 minutos de alongamento mais intensos. No inverno ou em dias mais frios prefira aquecer primeiro para depois alongar evitando estiramentos e lesões.
Muito se fala sobre os alongamentos e o aquecimento, porém pouco se fala sobre o desaquecimento, sim desaquecimento, também conhecido como "volta à calma". Todo treino seja a nível profissional, amador, futebol com os amigos, "corridinha" no bairro ou uma simples caminhada, deve respeitar uma progressão, essa progressão se dá da seguinte forma:
1-Inicia-se o aquecimento e alongamento;
2-depois a atividade (caminhada, corrida, ciclismo natação, etc) com um ritmo leve que que vai aumentando sua intensidade aos poucos para que o corpo se adapte até chegar ao nível máximo;
3-depois faz-se o caminho inverso, a intensidade vai diminuindo(desaquecendo ou voltando à calma) até chegar à intensidade de inicio do treino.
Os treinos e competições devem sempre serem terminados com alongamentos para compensarem as atividades realizadas,relaxando a musculatura, pois recuperam os músculos mais exigidos e mais cansados preparando a musculatura para um novo estimulo (treinamento no dia seguinte) no próximo artigo falarei um pouco dos tipos de aquecimento e alongamentos
Até lá
Prof. Mario Jorge Hilarino
18 de ago. de 2009
Seja equilibrado e viva melhor
18 de jun. de 2009
Fique ligado
Você sabe o que é ergonomia?
A palavra Ergonomia traduz a união de duas palavras gregas: Ergos = Trabalho e Nomos = normas, regras ou leis.
ERGONOMICS RESEARCH SOCIETY – Inglaterra década de 50 “ Ergonomia é o estudo do elacionamento entre Homem e o seu trabalho, equipamento, ambiente e, particularmente, da aplicação dos conhecimentos de anatomia e fisiologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento.
MEISTER – 1998 Ergonomia é a ciência que objetiva adaptar o trabalho ao trabalhador e o produto ao usuário.
MONTMOLLIN, M.- A Ergonomia é a tecnologia das comunicações homem-máquina (1971).
GRANDJEAN, E. - A Ergonomia é uma ciência interdisciplinar. Elacompreende a fisiologia e a psicologia do trabalho, bem como a antropometria é a sociedade no trabalho. O objetivo prático da Ergonomia é a adaptação do posto de trabalho, dos intrumentos, das máquinas, dos horários, do meio ambiente às exigências do homem. A realizaçãode tais objetivos, ao nível industrial, propicia uma facilidade do trabalho e um rendimento do esforço humano (1968).
LEPLAT, J - A Ergonomia é uma tecnologia e não uma ciência, cujo objeto é a organização dos sistemas homens-máquina (1972).
MURREL, K.F. - A Ergonomia pode ser definida como o estudo científico das relações entre o homem e o seu ambiente de trabalho (1965).
SELF- A Ergonomia reúne os conhecimentos da fisiologia e psicologia, e das ciências vizinhas aplicadas ao trabalho humano, na perspectiva de uma melhor adaptação ao homem dos métodos, meios e ambientes de trabalho.
WISNER - A Ergonomia é o conjunto de conhecimentos científicos relativos ao homem e necessários a concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de confôrto e eficácia (1972).
A Ergonomia é considerada por alguns autores como ciência, enquanto geradora de conhecimentos.Outros autores a enquadram como tecnologia, por seu caráteer aplicativo, de transformação.Apesar das divergências conceituais, alguns aspectos são comuns as várias definições existentes: estudos ergonômicos;a aplicação dosa natureza multidisciplinar, o uso de conhecimentos de várias disciplinas;
- o fundamento nas ciências;
- o objeto: a concepção do trabalho
A intervenção Ergonômica pode ocorrer de três formas: Ergonomia de concepção, Ergonomia de correção e Ergonomia de conscientização.
- Ergonomia de Concepção:
É a intervenção na fase do projeto. Interfere amplamente no posto de trabalho, nos instrumentos, na máquina ou no sistema de produção, na organização do trabalho ou mesmo na formação de pessoal.
- Ergonomia de Correção:
É a intervenção no posto de trabalho já instalado, na atividade realizada ou no trabalhador. Atua de maneira restrita, modificando elementos parciais do posto de trabalho e em seu usuário.
- Ergonomia de Conscientização:
É a intervenção por meio de treinamento e reciclagem periódica dos trabalhadores. Serão enfocados meios seguros de trabalho, reconhecimento de fatores de risco e possíveis soluções a serem tomadas pelos próprios trabalhadores ou pelos próprios responsáveis.
NR 17 - Ergonomia (117.000-7)
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria organização do trabalho.
17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.
17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.
17.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora:
17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga.
17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua ou que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas.
17.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a 18 (dezoito) anos e maior de 14 (quatorze) anos.
17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança. (117.001-5 / I1)
17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes. (117.002-3 / I2)
17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deverão ser usados meios técnicos apropriados.
17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para não comprometer a sua saúde ou a sua segurança. (117.003-1 / I1)
17.2.6. O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsâo ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança. (117.004-0 / 11)
17.2.7. O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de ação manual deverá ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança. (117.005-8/11)
17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.
17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição. (117.006-6 / I1)
17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:
a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; (117.007-4 / I2)
b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; (117.008-2 / I2)
c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais. (117.009-0 /I2)
17.3.2.1. Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos estabelecidos no subitem
17.3.2, os pedais e demaiscomandos para acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance, bem como ângulos adequados entre as diversas partes do corpo do trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a ser executado. (117.010-4 / I2)
17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto:
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; (117.011-2 / I1)
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; (117.012-0 / I1)
c) borda frontal arredondada; (117.013-9 / I1)
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. (117.014-7 / Il)
17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador. (117.015-5 / I1)
17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas. (117.016-3 / I2)
17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.
17.4.1. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou mecanografia deve:
a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando movimentação freqüente do pescoço e fadiga visual; (117.017-1 / I1)
b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a utilização do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento. (117.018-0 / I1)
17.4.3. Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem observar o seguinte:
a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador; (117.019-8 /I2)
b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas; (117.020-1/ I2)
c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olhoteclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais; (117.021-0 /I2)
d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável. (117.022-8 / I2)
17.4.3.1. Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo forem utilizados eventualmente poderão ser dispensadas as exigências previstas no subitem 17.4.3, observada a natureza das tarefas executadas e levando-se em conta a análise ergonômica do trabalho.
17.5. Condições ambientais de trabalho.
17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condiçôes de conforto:
a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO; (117.023-6 / I2)
b) índice de temperatura efetiva entre 20ºC (vinte) e 23ºC (vinte e três graus centígrados); (117.024-4 / I2)
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s; (117.025-2 / I2)
d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento. (117.026-0 / I2)
17.5.2.1. Para as atividades que possuam as características definidas no subitem 17.5.2, mas não apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB.
17.5.2.2. Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de trabalho, sendo os níveis de ruído determinados próximos à zona auditiva e as demais variáveis na altura do tórax do trabalhador.
17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.
17.5.3.1. A iluminaçâo geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO. (117.027-9 / I2)
17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3 deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência. (117.028-7 / I2)
17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem 17.5.3.4, este será um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco centímetros) do piso.
17.6. Organização do trabalho.
17.6.1. A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo:
a) as normas de produção;
b) o modo operatório;
c) a exigência de tempo;
d) a determinação do conteúdo de tempo; e) o ritmo de trabalho;
f) o conteúdo das tarefas.
17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:
para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre:
a saúde dos trabalhadores; (117.029-5 / I3)
b) devem ser incluídas pausas para descanso; (117.030-9/ I3)
c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento. (117.031-7 / I3)
17.6.4. Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o disposto em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte:
a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação, baseado no número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie; (117.032-5)
b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a 8 (oito) mil por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado; (117.033-3 / I3)
c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual; (117.034-1 / I3)
d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 (dez) minutos para cada 50 (cinqüenta) minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de trabalho; (117.035-0 / I3)
e) quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção em relação ao número de tóques deverá ser iniciado em níveis inferiores do máximo estabelecido na alínea "b" e ser ampliada progressivamente. (117.036-8 / I3)
17 de jun. de 2009
- Portal da Saúde - www.Saude.gov.br - Saúde Mental
Orar faz bem para o corpo | O POVO Online - Ciência & Saúde
16 de jun. de 2009
Programa “Exercício é Medicina” lançado nos Estados Unidos
Pirâmide dos exercícios

