26/04/2010 |
Ciclistas apoiados pela Specialized são os destaques na prova ciclística em Campinas (SP) Estratégia, trabalho em equipe e muita força nas pernas para suportar o ritmo forte da disputa pelo título da segunda etapa da Claro 100K, neste domingo - 25 de abril de 2010, em Campinas (SP). Entre os ciclistas profissionais, a equipe Padaria Real / Céu Azul que utiliza acessórios Specialized (sapatilhas, óculos e capacetes) marcou presença com o time praticamente completo e fez uma ótima prova. Após 2h16min44s de prova, com intensa disputa e diversos ataques, Bruno Pereira triunfou! “Agradeço muito a equipe que trabalhou para eu ganhar essa etapa, estou bastante feliz. É uma prova que se decide no final, quem gasta menos, tem mais”, disse Bruno. “Divido essa vitória com o meu irmão e parceiro que faleceu há dois meses”, dedicou o campeão. A equipe de ciclismo de Socoraba também ficou com o terceiro lugar na categoria Elite Estrada. “Fiquei muito contente com o meu desempenho e o resultado conquistado. No entanto, o mais importante foi o comportamento de toda a nossa equipe. Traçamos o objetivo de fazer uma prova cadenciada e estudar os adversários. Seguimos a estratégia e conquistamos a vitória, além da terceira colocação”, disse o ciclista Jean Coloca, que doou o prêmio recebido (R$ 700) para uma instituição de caridade. O forte calor e as 6 voltas no circuito duro (de 16 km) no condomínio Swiss Park, em Campinas (SP), realmente testou a resistência dos 1070 ciclistas inscritos. A ciclista carioca, Daniela Genovesi (Specialized / Cimento TUPI) sagrou-se a campeã na categoria elite estrada feminino. Mas por pouco, Genovesi quase não vence: "Eu calculei errado. Achei que era a quinta volta, mas na verdade já era a sexta. Foi tudo muito rápido e quando percebi já tinha recebido a bandeirada e eu nem tinha sprintado. Mas foi ótimo essa prova, o cicuito foi desafiador, cheio de obstáculos, não só pelas subidas mas sim emocional, pois tem que ficar o tempo todo ligada na prova e no final é a cabeça (mental) que mais cansa", destacou Dani Genovesi, a única atleta latino-americana a vencer na categoria solo a RAAM, competição de estrada com mais de 5 mil quilômetros que cruza dos Estados Unidos de costa a costa. “O maior desafio para conseguir uma boa colocação foi controlar meu desgaste. Além disso, é preciso marcar as adversárias. Cabeça e inteligência o tempo todo”, comentou Genovesi que completou os 100km com o tempo de 2h31min18s. Genovesi é atualmente treinada pela equipe OCE-Treine.net, assessoria esportiva comandada por Hugo Prado Neto. “A Copa Claro 100k é uma prova diferenciada, já que reúne atletas profissionais e amadores. É muito legal correr com os amadores. Esses atletas merecem os parabéns por completar uma prova seletiva, com um circuito muito duro”, acrescentou Jean Coloca. Saiba mais sobre os equipamentos Specialized utilizados pelos atletas, em: http://www.specialized.com.br O site do evento é http://www.claro100k.com.br RESULTADOS DA SEGUNDA ETAPA: 25 DE ABRIL - CAMPINAS-SP Elite Estrada Masculino 1- BRUNO PEREIRA DA SILVA 02:16:44 2 -JOSE JAILSON DINIZ 02:17:05 3 -JEAN CARLO COLOCA 02:17:15 4 -OTÁVIO BULGARELLI 02:17:20 5 -RAPHAEL JOSÉ DA SILVA 02:17:26 6 -ANTOELSON B D DA SILVA BRUNO 02:17:40 7 -WALTER MIGUEL RIBEIRO JUNIOR 02:18:04 8 -GLAUBER ALEXANDRE N SILVA 02:18:08 9 -KLEBER RAMOS DA SILVA 02:18:08 10 -RODRIGO FARO LOPES 02:18:09 Elite Estrada Feminino 1- DANIELA FIGUEIREDO GENOVESI 02:31:18 2- NATALIA SANTANA LIMA 02:49:13 3 - CAMILA COELHO FERREIRA 03:03:48 Fonte: Mbikecom / colaboração de Claro100K/ Revista Bike Action Fotos: Divulgação |
27 de abr. de 2010
DANIELA GENOVESI E BRUNO PEREIRA VENCEM CLARO 100K
Método de Pedalada Ideal - Ciclismo
por Cleber Ricci Anderson - revista "Bike Action" nº 40 |

Devido ao grande sucesso de meu método, de cartas que recebi com elogios e depoimentos emocionados de ciclistas, triatletas, mountain bikers e até de "macacos velhos" que redescobriram suas pedaladas e melhoraram suas performances, resolvemos reeditá-lo na íntegra - aliás, com algo a mais. Tudo isso para que você possa também pedalar melhor. Se quiser sair na frente de seus amigos, não conte para eles!
Antes de mais nada, preocupe-se em acertar sua pedalada, separando um dos treinos da semana somente para isso - e, depois, utilizando o método como aquecimento de seus treinos daqui para frente.
O método visa o controle neuromuscular. Quanto mais é feito, mais a pedalada ideal entra no subconsciente e os movimentos ficam cada vez mais naturais.
Geralmente, todo mundo pensa que pedalar é fácil e que, como é só empurrar os pedais para baixo alternadamente, o futuro ciclista acha que já sabe pedalar e pode começar a pensar na periodização de seu treinamento visando essa ou aquela competição.
É uma tradição no ciclismo, que no Brasil foi esquecida, principalmente pela escassez de técnicos especializados em ciclismo e mountain bike nas últimas décadas. É um velho ensinamento, que acabou ficando para trás porque todo ciclista, profissional ou não, quando começa a temporada, depois de um mês sem praticamente tocar na bicicleta, deve voltar aos treinamentos específicos girando - ou seja, pedalando numa cadência (pedaladas por minuto) mais elevada. Era comum nas bikes de estrada substituir a catraca por um pinhão fixo, como nas bikes de pista - mantendo uma única relação leve, geralmente perto de 42x18 dentes.
Na periodização do treinamento, a fase do giro deve ser a primeira do treinamento, antecedendo a de resistência. É dada ênfase ao giro, à adaptação ao movimento e à sinestesia (a percepção do movimento, desenvolvendo o sistema neuromuscular). Essa fase normalmente dura um mês. No final dessa fase, deve existir a transição com a fase de resistência e do treinamento mais pesado, alternando os treinos de longa distância com os treinos de giro. Para quem vem do sedentarismo, deve-se esticar o giro por mais tempo - assim como para aqueles que ainda não conseguiram desenvolver totalmente a pedalada redonda. É como na musculação. Quando você nunca fez ou ficou muito tempo parado, precisa passar pela adaptação ao movimento, utilizando carga mais baixa nos aparelhos. Somente depois que os músculos estiverem preparados e sabendo como fazer a força, você pode executar os movimentos com uma carga maior.
Giro certo
Imagine-se subindo uma longa escada. Se os degraus forem baixos, com um passo normal, você conseguirá subir sem muito esforço e por bastante tempo. Se os degraus forem altos e você quiser subir rápido, não chegará lá em cima sem ter que parar e tomar fôlego. Se conseguir chegar, estará todo dolorido e com a freqüência cardíaca nas alturas.
O mesmo acontece com o ciclismo quando retornamos aos treinamentos depois de um grande período sem pedalar (normalmente, por mais de um mês; às vezes, anos). Nesse caso, depois de tanto tempo longe dos pedais, se você quiser sair pedalando como quando estava "treinadaço", com transmissão pesada, vai acabar herdando uma dor nos joelhos - e outras por todo o corpo. Os músculos não estão mais acostumados com o esforço, estão um pouco atrofiados.
Provavelmente, você vai se desestimular mais uma vez porque voltou com tudo - achando que só porque um dia pedalou forte, pedalará sempre.
Esse primeiro mês de giro é o mais importante para todo o resto de sua vida ciclística. É nesse período que você aprenderá a pedalar, percebendo o movimento.
Mão leve nos shift-levers!
Na volta às pedaladas, a relação de transmissão deve ser leve, de preferência acima das 100 ppm (pedaladas por minuto). Sem forçar, fluindo fácil.
Os pneus devem ser, de preferência, de baixo peso e slicks (lisos) no caso de uma mountain bike - e calibrados com a pressão máxima. Sendo assim, eles facilitarão a inércia da bike, segurando-a menos no asfalto.
Na traseira do selim, normalmente o giro é melhor. Se sentarmos mais atrás do selim, giraremos com maior facilidade. A elevação das pernas ficará facilitada - tanto é que é mais fácil girar numa bike tradicional de ciclismo ou numa mountain com ângulo do tubo de selim em torno dos 73 graus contra 78 graus numa específica para triathlon. Esqueça a distância e a velocidade média do treino, que deve durar de uma a duas horas no máximo. É basicamente um passeio com transmissão bem leve, alternado com os exercícios educativos - ou seja, momentos em que estaremos atentos em cada uma das fases da pedalada. O importante é a qualidade. Faça tudo com muito prazer, procurando sentir tudo o que acontece com a musculatura das pernas.

Educativo 1: retorno
Na passada dos pés pela parte de baixo da pedalada, você deve sentir os pés como se estivessem limpando as solas dos sapatos num tapete, tirando-lhes a terra. Faça força somente na parte de baixo da pedalada (ou seja, uma perna impulsiona a outra para cima). Faça esse educativo em três séries de, no máximo, um minuto por treino, alternado com os educativos 2 e 3.
Educativo 2: puxada
Concentre-se e comece a perceber os joelhos subindo e passando pelos pontos altos da pedalada. Faça com que eles subam ao máximo, sem que o movimento fique pontudo, quebrado. A pedalada vem de baixo e de trás - e não somente de baixo, como a gente acredita. Procure impulsionar a bicicleta somente com o movimento da puxada das pernas, sem fazer força para baixo. Não desanime se parecer que a bike não sai do lugar. Lembre-se que você está fazendo somente uma parte da pedalada.
Sinta o movimento e perceba que, para aumentar o giro, é fundamental a ascensão das pernas. Como esse exercício utiliza um grupo muscular maior, tente completar um minuto de tiro. Lembre-se: o importante é sentir o movimento e não buscar a performance máxima. Se pensar nisso, estará acumulando muito ácido lático nas pernas.
Educativo 3: chute
Da mesma forma e intensidade dos educativos anteriores, perceba somente a fase da pedalada em que, após a perna se elevar, você "chuta" alternadamente com cada uma das pernas, preparando-as para a compressão.
Apesar de serem considerados "pontos mortos" da pedalada, os pontos alto e baixo devem ser sentidos e observados. Eles são a perfeita união entre a compressão e a puxada das pernas, fazendo com que a pedalada fique redonda e perfeita.
A compressão é a única fase em que você não precisa treinar, pois é a que você fez a vida inteira depois que aprendeu a se equilibrar na bicicleta.
Teste de cadência máxima: tiro de 10 segundos
O trajeto deve ser em asfalto o mais plano possível - e, de vez em quando, em quatro vezes por treino. Quando uma pequena descida embalar naturalmente, aumente o giro ao máximo, progressivamente e com pouco esforço, mantendo a pedalada redonda. Esse sprint deve durar, no máximo, dez segundos. A relação de marchas deve ser tal que permita um aumento de giro rápido e, no final do tiro, você "perca os pedais" (não consiga mais girar). O ideal é adquirir um ciclo-computador que informe a cadência, como o Sigma 1400 ou o Shimano Flight Deck.
Perceba que, quando realizamos o tiro de dez segundos, se a pedalada não está certa, o giro não aumenta e a pedalada fica falhada. Está aí um problema de coordenação. Procure lembrar dos educativos acima sempre que isso acontecer. Lembrar do joelho alto passando enquanto a outra perna "limpa os pés no tapete". Lembrar do pé chutando enquanto o outro está lá atrás. Pense em tudo ao mesmo tempo. E ainda pense tudo isso circular!
Batatas espremidas
Outro educativo para a pedalada ideal é a contração das batatas das pernas durante a aceleração, também conhecidas como panturrilhas ou gastrocnêmios. Essa contração não deve se estender por muito tempo. São poucas pedaladas, somente no momento de aceleração. Só um atleta treinado conseguirá realizar esse movimento por bastante tempo, usado muito em situações de pedalada ao máximo. Ela deve ser utilizada para acelerar. Ao atingirmos nossa rotação máxima, devemos procurar a manutenção do giro, relaxando as "batatas" e soltando o movimento.
Sinta a perna inchar, sinta os músculos das coxas irrigados, trabalhando ao máximo. Essa sensação da perna "cheia" é sentida, sobretudo, na elevação da perna. E termina no final da compressão.
Pode parecer difícil, mas é um exercício de coordenação, que aos poucos passará para seu subconsciente - sendo, depois de um tempo, automático. Mesmo um atleta experiente, quando volta às pedaladas ou quando está necessitando da máxima performance, precisa de concentração.
Organizando os tiros
1. Os educativos podem ser inicialmente feitos com rotação mais baixa. Aumente a transmissão, utilize uma marcha um pouco mais pesada e confortável do você utiliza quando busca os 100/110 ppm (pedaladas por minuto) - até que o objetivo seja alcançado (até que você consiga sentir somente a parte da pedalada do educativo).
2. Faça força somente na fase da pedalada mentalizada naquele momento, completando o resto do ciclo sem força alguma. Perceba que cada "pedaço de pedalada" utiliza músculos diferentes. Após alguns segundos, você os sentirá "queimando", como na musculação. Por essa razão, não exceda mais do que um minuto em cada exercício. Se não der para fazer um minuto de exercício, no mínimo execute vinte segundos. Para ajudar, conte mentalmente 1-2, 1-2, 1-2, relacionando a cada uma das pernas. Cuidado para não se machucar fazendo muita força. Lembre-se: o importante é sentir e fortalecer aos poucos os músculos, que normalmente não são bem trabalhados. Um exemplo: quando fizer o exercício do chute, você sentirá o músculo tibial, o que fica à frente e ao lado da canela. Esses exercícios servem também para que você aqueça toda a musculatura antes de um treino ou competição.
3. É até uma redundância, mas é sempre bom falar: faça muito alongamento antes e depois do treino, com calma e cuidado. Se você ainda não sabe como, acesse meu texto em www.andersonbicicletas.com.br (clique em anderson magazine/preparação física/alongamentos).
4. Para a realização desse treino, certifique-se de que os pés estão bem fixos e de que o calçado está apertado ao máximo, deixando os pés justos dentro das sapatilhas. No caso de firma-pés, que as correias estejam apertadas ao máximo (sugiro que invista num bom par de pedais de encaixe e sapatilhas).
5. Portanto, o treino se desenvolve por, no mínimo, uma hora e deve ser organizado da seguinte forma:
a. alongamento
b. abdominais
c. sair para pedalar buscando um trajeto o mais plano possível, numa cadência, se possível, entre 100 e 110 ppm durante pelo menos quinze minutos (ou até sentir-se bem aquecido).
6. Buscar um plano (ou, de preferência, uma subida muito leve), encontrar uma cadência e transmissão confortável e começar pelo exercício da fase de retorno ("limpar os sapatos no tapete"), com duração entre 20 e 60 segundos.
7. Se, durante o exercício, a transmissão for insuficiente, ou seja, muito leve, recomendo um falso plano para o tiro. Após cada tiro, faça uma recuperação livre até sentir-se pronto para outro tiro. Essa recuperação é uma volta ao giro de 100/110ppm.
8. Da mesma forma, faça o exercício da puxada e depois o do chute, sempre alternando com o giro de 100/110ppm. A compressão você já faz desde que aprendeu a pedalar. Não é necessário fazê-la.
9. Repita mais duas vezes cada exercício.
10. Para colocar em prática o giro máximo, aguarde uma "embalada" natural do trajeto, geralmente numa pequena descida, e realize três sprints de dez segundos, buscando o giro máximo. Observe a cadência máxima pedalando sentado. Faça, no início do giro máximo, a contração das batatas das pernas e perceba a diferença.
11. Volte aos 100/110 até completar o treino.
Giro balanceado
Somente assim você atingirá, depois de muito treino e percepção, a pedalada ideal e um giro inacreditável. Se fizer a coisa certa e tiver talento, chegará a mais de 200 ppm. O giro controlado economiza energia, levando-o mais longe e mais rápido.
Não estou dizendo que você deva pedalar sempre em cadência elevada, como Lance Armstrong, que pedala sempre entre 100 e 110 ppm. Cada um se adapta a uma cadência mais confortável, otimizando a relação rotação/potência. Jan Ulrich, o alemão campeão do Tour de France 97, que fez frente a Armstrong em 2001 e quase o vence em 2003, pedala com a transmissão bem pesada - e, é claro, numa cadência bem menor, algo em torno de 70 a 90 ppm. Comparando esses dois atletas, a potência de ambos em watts é praticamente a mesma. Mas, para Ulrich e Armstrong terem sucesso em suas filosofias, ambos têm que realizar a pedalada perfeita.
O teste da cadência máxima ajuda a definir se a sua pedalada está evoluindo ou não. É como uma roda de automóvel, por exemplo. Se estiver desbalanceada, não conseguirá atingir uma alta rotação. No caso da pedalada, é a mesma coisa. Se pedalarmos com muita ênfase, empurrando os pedais para baixo como a grande maioria ou pensando somente na puxada, estaremos fazendo com que a pedalada fique quebrada e não conseguiremos elevar a rotação. Somente é possível passar dos 200 ppm com a pedalada redonda - ou seja, com a mistura ideal entre a compressão, a "limpada no tapete", a "puxada" e o "chute".
Boa temporada para todos - e, é claro, com muito giro no início e uma longa e sólida época de base!
Homem versus comida
Fonte:GoOutside.com.br
Homem versus comida nutrição
Faça bastante exercício e você poderá comer o que quiser, certo? Errado. Confie em mim: eu passei um ano inteiro de dieta. E o que aprendi pode mudar a sua vida.
Por John Bradley
“MAS VOCÊ É TÃO MAGRO!” Eu sempre ouvia alguma versão dessa frase quando dizia que passaria um ano inteiro me submetendo a meia dúzia de dietas. Eles estavam certos. Era agosto de 2008, final de uma temporada intensa de competições de bike e, com meus 1,80 metro e 67,5 quilos, eu poderia até passar por esquálido. Mas mesmo apontando algo óbvio, as piadas sobre anorexia revelavam algo mais importante: a premissa que, com exceção dos vegetarianos e naturebas, as pessoas só mudam seus hábitos alimentares quando precisam perder peso. Se você está magro, acredita-se que sua dieta esteja correta.
Obviamente, magro não significa, necessariamente, saudável. Nem mesmo quando, para caras como eu, isso seja o resultado de um estilo de vida atlético. A verdade é que muitos de nós usam a desculpa de um tempo baixo nos 10 km de corrida como desculpa para escolhas medonhas de comida. Uma vez eu vi um entrevistador perguntar ao ator Robin Williams, famoso por ser fanático por ciclismo, o que ele comia para manter seu peso, ao que ele respondeu: “Eu posso comer praticamente de tudo, afinal, ando de bicicleta”. Esta é uma atitude muito comum; às vezes o maior apelo de uma longa pedalada é o caos de picanha com cerveja que vem depois. Isso pode explicar por que uma pesquisa do governo norte-americano no ano passado revelou que os maiores bebedores daquele país se exercitam mais do que os abstêmios.
Aos 38 anos, com um histórico familiar de doenças cardíacas e um histórico pessoal de pizzas na madrugada e oscilações no nível de energia, eu precisava melhorar minha rotina alimentar. Eu queria uma estratégia que resultasse em hábitos mais saudáveis, sem restrições e fixações a programas austeros e dogmáticos. Mas por onde começar? A indústria do regime focase, quase que exclusivamente, em pessoas com sobrepeso, para as quais um passeio no parque já seria uma vitória; havia poucas opções para um atleta em boas condições físicas como eu.
Homem versus comida
Faça bastante exercício e você poderá comer o que quiser, certo? Errado. Confie em mim: eu passei um ano inteiro de dieta. E o que aprendi pode mudar a sua vida.
Por John Bradley
Então decidi fazer um experimento radical. Eu passaria oito semanas em cada um dos seis diferentes regimes, representando as várias opções existentes para quem quer emagrecer, de dietas da moda até estudos clínicos: a Dieta do Abdominal, a Dieta Paleo para Atletas, a Prescrição Mediterrânea, o Programa de Okinawa, conselhos de um nutricionista pessoal e a Pirâmide Nutricional da USDA (United States Department Of Agriculture, ou Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Eu anotaria cada refeição, lanche, suplemento e treino, juntamente com observações de como estava me sentindo, e faria visitas bimestrais ao meu médico e ao laboratório de análises para pesagem, verificação de colesterol e análise de composição corpórea. Eu me daria apenas duas folgas: 19 dias para a minha lua de mel, depois da Dieta dos Abdominais, e 11 dias durante as festas de fim de ano, após a Paleo Dieta para Atletas. Um saco. Um imenso saco.
Minha teoria: aplicando à nutrição a mesma disciplina que eu aplico aos treinos de ciclismo, eu conseguiria mensurar essas dietas em comparação com o que seus autores alegam.
Cada uma mostrou ter algo a me ensinar, e cada uma, por sua vez, teve algo que não me serviu. E, ao longo do caminho, tornei-me o maior especialista no mundo a respeito de como eu deveria comer.
[Semanas 1 a 8]
> A Dieta dos Abdominais
DAVID ZINCZENKO E TED SPIKER
A teoria >> Se você tiver uma barriga tanquinho, provavelmente é saudável.
A dieta >> Muita proteína e gorduras boas, nada de carboidratos refinados. Treinos de arrebentar os abdominais! Melhor lição >> Refeições saudáveis podem ser saborosas e fáceis de fazer.
David é editor-chefe da revista Men’s Health e o cara por trás da série de best-sellers Eat This, Not That! (Coma Isto, Não Aquilo!). Enquanto alguns autores de dietas colocam uma embalagem séria em um pacote de conselhos insossos, David encontrou o sucesso colocando uma embalagem simplesinha em uma abordagem muito inteligente. Sua estratégia é usar comidas integrais e uma planilha de três pequenas refeições e três lanches robustos por dia. Siga essa receita, diz David, e você perderá peso sem perder a cabeça. E graças a muita proteína somada ao plano de treinos, você ficará mais rápido, mais forte e mais à vontade para vestir uma roupa de banho.
Eu tinha uma lista de compras básica — manteiga de amendoim, peito de frango, pão integral, molho de tomate, espinafre, leite, ovos — e receitas que raramente requeriam mais do que vinte minutos. Além disso, a maioria dos cafés da manhã eram vitaminas e a maior parte das receitas de almoço e jantar garantia uma sobra que eu conseguia congelar ou guardar na geladeira. Essa dieta acaba com qualquer argumento de que comer bem consome tempo demais.
Uma grande sacada: os lanches são usados para prevenir a fome, em vez de saciá-la. Um punhado de nozes, uma fatia de melão ou uma torrada com manteiga de amendoim algumas horas depois da refeição mantinham meu nível de energia estável ao longo do dia; a qualquer hora que eu treinasse, estaria adequadamente abastecido.
Homem versus comida
Faça bastante exercício e você poderá comer o que quiser, certo? Errado. Confie em mim: eu passei um ano inteiro de dieta. E o que aprendi pode mudar a sua vida.
Por John Bradley
[Semanas 9 a 16]
> A Dieta Paleo para Atletas
LOREN CORDAIN E JOE FRIEL
A teoria >> A autora da Dieta Paleo (coma como nossos ancestrais da idade da pedra) uniu-se ao treinador esportivo Joe Friel para adaptá-la a estilos ativos.
A dieta >> Muita carne de caça, produtos crus, nada refinado (a não ser durante os esportes de endurance, quando barrinhas, pães e géis são permitidos).
Melhor lição >> É difícil fazer exercício quando se passa fome o tempo todo.
Agora entendo por que os adeptos da dieta de Atkins amam tanto seu estilo de vida cheio de carne. Perdi três quilos neste regime, e minha porcentagem de gordura caiu de seis para cinco. Também entendi por que os defensores do doutor Atkins ficam tão mal-humorados: passei todas as semanas, menos as duas últimas, com uma grave sensação de falta de combustível — cansado, aéreo e faminto.
O que eu comia era delicioso: alce, búfalo, salmão. Só que as receitas exigiam um tanto de conhecimento e boa mão para a cozinha — e um estômago bom para miúdos (eu pulei o coração, a língua e os testículos). E, a não ser quando eu estava me exercitando, eu não podia comer muitos carboidratos. Fiquei tão cansado dessa abordagem que o tédio ou o estômago sensível terminavam minhas refeições antes que eu tivesse comido o suficiente. E me vi ansioso pela hora do treino, porque poderia usar isso como desculpa para comer uma barrinha de cereais.
O co-autor Joe Friel admite que se sentiu mal durante as duas primeiras semanas de dieta, mas diz que deu a volta por cima na terceira semana. Eu levei o triplo desse tempo para começar a me sentir normal. Na metade do processo, eu tive um ataque e comprei um burrito de queijo com ovo e batata para o café da manhã, escrevendo em meu diário de refeições: “Acordei com uma fome muito além do que as frutas e os vegetais que eu tinha em casa pudessem suprir”.
Ainda assim, minha taxa de colesterol bom contra colesterol mau — talvez mais importante que o valor total — estava mais próxima do melhor que eu já havia chegado este ano. Definitivamente há alguma coisa boa nesta abordagem. Mas, sendo eu um cara ativo que não está querendo perder peso, simplesmente não há como manter-me num plano que me deixa com fome e cansado o tempo todo.
[Semanas 17 a 24]
> A Prescrição Mediterrânea
ANGELO ACQUISTA E LAURIE ANNE VANDERMOLEN
A teoria >> Anos melhores e em maior quantidade comendo como um siciliano.
A dieta >> Vegetais, legumes, nozes, grãos integrais, peixe, azeite de oliva e vinho tinto.
Melhor lição >> Comer de forma saudável tem mais a ver com moderação em tudo do que eliminação de qualquer coisa.
Esta vai ser a minha dieta de emergência para o resto da vida. A alma deste regime é a alimentação rica em peixes e hortifrutis da região da Sicília e da vizinha cultura mediterrânea — peixe-espada com alcaparras, macarrão com feijão, peras ao vinho Chianti. Mesmo sendo um cozinheiro preguiçoso e inexperiente, achei as receitas fáceis. Como atleta de endurance, bem, massa tem sido a fonte de energia de corredores e ciclistas há décadas; eu me sentia bem e mandava ver na bike.
Tudo isso faz sentido. Um estudo recente feito por pesquisadores australianos comparando o humor de pessoas em dieta de baixo carboidrato com o de pessoas em dieta de baixas gorduras atestou que estes últimos mostraram estados emocionais muito melhores após um ano de dieta do que os que cortavam seus carboidratos. A Prescrição Mediterrânea foi uma forma prazerosa de lembrar-me de que os males causados por carboidratos refinados não são motivos para nos afastarmos totalmente dos carboidratos. Dê um jeito de tirar o pão branco da sua vida, mas não se sinta mal se cair na tentação de comer um pedaço de alguma delícia integral. E mergulhe o pedaço no azeite de oliva. Esse sim, tornou-se um aliado constante do meu arsenal de lanche vespertino.
Eu também adoro o fato de que, num livro que fala claramente de perda de peso, a única discussão real a respeito de calorias afirma que contá-las pode acabar levando ao fracasso as tentativas de ter uma vida mais saudável. A mensagem principal: coma o máximo de vegetais que conseguir, além de versões mais saudáveis da maioria das comidas que você já consome, e encontre atividades físicas que te deem prazer. Mas não se esqueça de que, eventualmente, saúde e alegria dependem de grandes refeições comemorativas, e de uma boa soneca à tarde. Se as calças apertarem, coma menos e faça mais exercícios. Eu consigo ser um seguidor desta.
Homem versus comida nutrição
Faça bastante exercício e você poderá comer o que quiser, certo? Errado. Confie em mim: eu passei um ano inteiro de dieta. E o que aprendi pode mudar a sua vida.
Por John Bradley
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Obviamente, magro não significa, necessariamente, saudável. Nem mesmo quando, para caras como eu, isso seja o resultado de um estilo de vida atlético. A verdade é que muitos de nós usam a desculpa de um tempo baixo nos 10 km de corrida como desculpa para escolhas medonhas de comida. Uma vez eu vi um entrevistador perguntar ao ator Robin Williams, famoso por ser fanático por ciclismo, o que ele comia para manter seu peso, ao que ele respondeu: “Eu posso comer praticamente de tudo, afinal, ando de bicicleta”. Esta é uma atitude muito comum; às vezes o maior apelo de uma longa pedalada é o caos de picanha com cerveja que vem depois. Isso pode explicar por que uma pesquisa do governo norte-americano no ano passado revelou que os maiores bebedores daquele país se exercitam mais do que os abstêmios.
Aos 38 anos, com um histórico familiar de doenças cardíacas e um histórico pessoal de pizzas na madrugada e oscilações no nível de energia, eu precisava melhorar minha rotina alimentar. Eu queria uma estratégia que resultasse em hábitos mais saudáveis, sem restrições e fixações a programas austeros e dogmáticos. Mas por onde começar? A indústria do regime focase, quase que exclusivamente, em pessoas com sobrepeso, para as quais um passeio no parque já seria uma vitória; havia poucas opções para um atleta em boas condições físicas como eu.
Homem versus comida
Faça bastante exercício e você poderá comer o que quiser, certo? Errado. Confie em mim: eu passei um ano inteiro de dieta. E o que aprendi pode mudar a sua vida.
Por John Bradley
Então decidi fazer um experimento radical. Eu passaria oito semanas em cada um dos seis diferentes regimes, representando as várias opções existentes para quem quer emagrecer, de dietas da moda até estudos clínicos: a Dieta do Abdominal, a Dieta Paleo para Atletas, a Prescrição Mediterrânea, o Programa de Okinawa, conselhos de um nutricionista pessoal e a Pirâmide Nutricional da USDA (United States Department Of Agriculture, ou Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Eu anotaria cada refeição, lanche, suplemento e treino, juntamente com observações de como estava me sentindo, e faria visitas bimestrais ao meu médico e ao laboratório de análises para pesagem, verificação de colesterol e análise de composição corpórea. Eu me daria apenas duas folgas: 19 dias para a minha lua de mel, depois da Dieta dos Abdominais, e 11 dias durante as festas de fim de ano, após a Paleo Dieta para Atletas. Um saco. Um imenso saco.
Minha teoria: aplicando à nutrição a mesma disciplina que eu aplico aos treinos de ciclismo, eu conseguiria mensurar essas dietas em comparação com o que seus autores alegam.
Cada uma mostrou ter algo a me ensinar, e cada uma, por sua vez, teve algo que não me serviu. E, ao longo do caminho, tornei-me o maior especialista no mundo a respeito de como eu deveria comer.
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> A Dieta dos Abdominais
DAVID ZINCZENKO E TED SPIKER
A teoria >> Se você tiver uma barriga tanquinho, provavelmente é saudável.
A dieta >> Muita proteína e gorduras boas, nada de carboidratos refinados. Treinos de arrebentar os abdominais! Melhor lição >> Refeições saudáveis podem ser saborosas e fáceis de fazer.
David é editor-chefe da revista Men’s Health e o cara por trás da série de best-sellers Eat This, Not That! (Coma Isto, Não Aquilo!). Enquanto alguns autores de dietas colocam uma embalagem séria em um pacote de conselhos insossos, David encontrou o sucesso colocando uma embalagem simplesinha em uma abordagem muito inteligente. Sua estratégia é usar comidas integrais e uma planilha de três pequenas refeições e três lanches robustos por dia. Siga essa receita, diz David, e você perderá peso sem perder a cabeça. E graças a muita proteína somada ao plano de treinos, você ficará mais rápido, mais forte e mais à vontade para vestir uma roupa de banho.
Eu tinha uma lista de compras básica — manteiga de amendoim, peito de frango, pão integral, molho de tomate, espinafre, leite, ovos — e receitas que raramente requeriam mais do que vinte minutos. Além disso, a maioria dos cafés da manhã eram vitaminas e a maior parte das receitas de almoço e jantar garantia uma sobra que eu conseguia congelar ou guardar na geladeira. Essa dieta acaba com qualquer argumento de que comer bem consome tempo demais.
Uma grande sacada: os lanches são usados para prevenir a fome, em vez de saciá-la. Um punhado de nozes, uma fatia de melão ou uma torrada com manteiga de amendoim algumas horas depois da refeição mantinham meu nível de energia estável ao longo do dia; a qualquer hora que eu treinasse, estaria adequadamente abastecido.
Homem versus comida
Faça bastante exercício e você poderá comer o que quiser, certo? Errado. Confie em mim: eu passei um ano inteiro de dieta. E o que aprendi pode mudar a sua vida.
Por John Bradley
[Semanas 9 a 16]
> A Dieta Paleo para Atletas
LOREN CORDAIN E JOE FRIEL
A teoria >> A autora da Dieta Paleo (coma como nossos ancestrais da idade da pedra) uniu-se ao treinador esportivo Joe Friel para adaptá-la a estilos ativos.
A dieta >> Muita carne de caça, produtos crus, nada refinado (a não ser durante os esportes de endurance, quando barrinhas, pães e géis são permitidos).
Melhor lição >> É difícil fazer exercício quando se passa fome o tempo todo.
Agora entendo por que os adeptos da dieta de Atkins amam tanto seu estilo de vida cheio de carne. Perdi três quilos neste regime, e minha porcentagem de gordura caiu de seis para cinco. Também entendi por que os defensores do doutor Atkins ficam tão mal-humorados: passei todas as semanas, menos as duas últimas, com uma grave sensação de falta de combustível — cansado, aéreo e faminto.
O que eu comia era delicioso: alce, búfalo, salmão. Só que as receitas exigiam um tanto de conhecimento e boa mão para a cozinha — e um estômago bom para miúdos (eu pulei o coração, a língua e os testículos). E, a não ser quando eu estava me exercitando, eu não podia comer muitos carboidratos. Fiquei tão cansado dessa abordagem que o tédio ou o estômago sensível terminavam minhas refeições antes que eu tivesse comido o suficiente. E me vi ansioso pela hora do treino, porque poderia usar isso como desculpa para comer uma barrinha de cereais.
O co-autor Joe Friel admite que se sentiu mal durante as duas primeiras semanas de dieta, mas diz que deu a volta por cima na terceira semana. Eu levei o triplo desse tempo para começar a me sentir normal. Na metade do processo, eu tive um ataque e comprei um burrito de queijo com ovo e batata para o café da manhã, escrevendo em meu diário de refeições: “Acordei com uma fome muito além do que as frutas e os vegetais que eu tinha em casa pudessem suprir”.
Ainda assim, minha taxa de colesterol bom contra colesterol mau — talvez mais importante que o valor total — estava mais próxima do melhor que eu já havia chegado este ano. Definitivamente há alguma coisa boa nesta abordagem. Mas, sendo eu um cara ativo que não está querendo perder peso, simplesmente não há como manter-me num plano que me deixa com fome e cansado o tempo todo.
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> A Prescrição Mediterrânea
ANGELO ACQUISTA E LAURIE ANNE VANDERMOLEN
A teoria >> Anos melhores e em maior quantidade comendo como um siciliano.
A dieta >> Vegetais, legumes, nozes, grãos integrais, peixe, azeite de oliva e vinho tinto.
Melhor lição >> Comer de forma saudável tem mais a ver com moderação em tudo do que eliminação de qualquer coisa.
Esta vai ser a minha dieta de emergência para o resto da vida. A alma deste regime é a alimentação rica em peixes e hortifrutis da região da Sicília e da vizinha cultura mediterrânea — peixe-espada com alcaparras, macarrão com feijão, peras ao vinho Chianti. Mesmo sendo um cozinheiro preguiçoso e inexperiente, achei as receitas fáceis. Como atleta de endurance, bem, massa tem sido a fonte de energia de corredores e ciclistas há décadas; eu me sentia bem e mandava ver na bike.
Tudo isso faz sentido. Um estudo recente feito por pesquisadores australianos comparando o humor de pessoas em dieta de baixo carboidrato com o de pessoas em dieta de baixas gorduras atestou que estes últimos mostraram estados emocionais muito melhores após um ano de dieta do que os que cortavam seus carboidratos. A Prescrição Mediterrânea foi uma forma prazerosa de lembrar-me de que os males causados por carboidratos refinados não são motivos para nos afastarmos totalmente dos carboidratos. Dê um jeito de tirar o pão branco da sua vida, mas não se sinta mal se cair na tentação de comer um pedaço de alguma delícia integral. E mergulhe o pedaço no azeite de oliva. Esse sim, tornou-se um aliado constante do meu arsenal de lanche vespertino.
Eu também adoro o fato de que, num livro que fala claramente de perda de peso, a única discussão real a respeito de calorias afirma que contá-las pode acabar levando ao fracasso as tentativas de ter uma vida mais saudável. A mensagem principal: coma o máximo de vegetais que conseguir, além de versões mais saudáveis da maioria das comidas que você já consome, e encontre atividades físicas que te deem prazer. Mas não se esqueça de que, eventualmente, saúde e alegria dependem de grandes refeições comemorativas, e de uma boa soneca à tarde. Se as calças apertarem, coma menos e faça mais exercícios. Eu consigo ser um seguidor desta.
Bons de briga
fonte: GoOutside.com.br
Bons de briga ciclismo
Depois de sentir o gosto do pódio com um honroso 3º lugar em 2009, Lance Armstrong volta ao Tour de France com um novo esquadrão de ciclistas, determinado a buscar a vitória. Conheça a recém-criada equipe Radioshack, que já nasce como uma das favoritas na briga pelos títulos do ciclismo mundial
Alexandre Torres
LANCE ARMSTRONG SOUBE ofuscar parte do brilho da vitoriosa campanha do espanhol Alberto Contador no Tour de France 2009. Num lance (com o perdão do trocadilho) de mestre - e de marketing -, o heptacampeão da prova anunciou, durante os momentos decisivos do Tour, que iria formar uma nova equipe para brigar pelo título em 2010.
Se por um lado a maneira como a notícia foi dada tem o jeitão agressivo e inflamado de Lance, a escalação do time patrocinado pela rede de eletroeletrônicos norte-americana RadioShack, em contrapartida, revela o lado metódico e brilhantemente estratégico do verdadeiro "cérebro" por trás da nova superequipe: o belga Johan Bruyneel, exciclista profissional que, após deixar de competir, tornou-se o diretor esportivo mais bem-sucedido de todos os tempos à frente de equipes que levaram 11 títulos em grand tours nos últimos dez anos (oito Tour de France, dois Giro D'Italia e uma Vuelta a Espanha).
Embora Lance tenha tentado negar isso durante o training camp inaugural da equipe realizado no início de dezembro em Tucson, no Arizona (EUA), a Team Radioshack foi sem dúvida "construída" a partir das ambições renovadas do ciclista de disputar o Tour de 2010 e bater o espanhol Alberto Contador, que continua na equipe Astana, integrada por Lance no ano passado. Ao vencer o Tour e disputar internamente com Lance a liderança da equipe, Contador conquistou um lugar indesejável: o de novo arquirrival do texano heptacampeão da prova.
Alguns fatos merecem destaque e apontam as direções da "The Shack", como a equipe vem sendo chamada. O primeiro é a entrada da RadioShack no ciclismo: a empresa é a primeira patrocinadora 100% norte-americana (ou seja, sem interesses comerciais na Europa ou no restante do mundo) desde que a 7-Eleven patrocinou a primeira equipe dos Estados Unidos a correr no circuito profissional europeu, nos anos 1980 e 1990. Depois da 7-Eleven, tanto a U.S. Postal Service (o serviço de correio dos EUA) quanto a Discovery (canal de TV a cabo) patrocinaram equipes tendo como objetivo ampliar seu mercado e aumentar o reconhecimento das marcas no mercado externo, já que ambas atuam globalmente.
Sem dúvida a decisão da Radio- Shack de entrar para o ciclismo com essa equipe foi fortemente influenciada pelo "Fator Lance", como já é chamado o efeito da participação e até mesmo da aparição de Armstrong em... bom, em praticamente qualquer coisa, desde a venda de pulseiras da fundação Livestrong até o aumento na audiência mundial do Tour de France, do Tour da Califórnia ou mesmo do Tour da Austrália. A força midiática de Lance vem ao encontro dos interesses corporativos da RadioShack, que está passando por uma reestruturação geral em que até o nome será novo: a rede adotará o nome The Shack em 2010.
MISSÃO: Lance Armstrong deixou a Astana para montar sua própria equipe e buscar mais um caneco do Tour
Bons de briga ciclismo
Depois de sentir o gosto do pódio com um honroso 3º lugar em 2009, Lance Armstrong volta ao Tour de France com um novo esquadrão de ciclistas, determinado a buscar a vitória. Conheça a recém-criada equipe Radioshack, que já nasce como uma das favoritas na briga pelos títulos do ciclismo mundial
Alexandre Torres
LANCE ARMSTRONG SOUBE ofuscar parte do brilho da vitoriosa campanha do espanhol Alberto Contador no Tour de France 2009. Num lance (com o perdão do trocadilho) de mestre - e de marketing -, o heptacampeão da prova anunciou, durante os momentos decisivos do Tour, que iria formar uma nova equipe para brigar pelo título em 2010.
Se por um lado a maneira como a notícia foi dada tem o jeitão agressivo e inflamado de Lance, a escalação do time patrocinado pela rede de eletroeletrônicos norte-americana RadioShack, em contrapartida, revela o lado metódico e brilhantemente estratégico do verdadeiro "cérebro" por trás da nova superequipe: o belga Johan Bruyneel, exciclista profissional que, após deixar de competir, tornou-se o diretor esportivo mais bem-sucedido de todos os tempos à frente de equipes que levaram 11 títulos em grand tours nos últimos dez anos (oito Tour de France, dois Giro D'Italia e uma Vuelta a Espanha).
Embora Lance tenha tentado negar isso durante o training camp inaugural da equipe realizado no início de dezembro em Tucson, no Arizona (EUA), a Team Radioshack foi sem dúvida "construída" a partir das ambições renovadas do ciclista de disputar o Tour de 2010 e bater o espanhol Alberto Contador, que continua na equipe Astana, integrada por Lance no ano passado. Ao vencer o Tour e disputar internamente com Lance a liderança da equipe, Contador conquistou um lugar indesejável: o de novo arquirrival do texano heptacampeão da prova.
Alguns fatos merecem destaque e apontam as direções da "The Shack", como a equipe vem sendo chamada. O primeiro é a entrada da RadioShack no ciclismo: a empresa é a primeira patrocinadora 100% norte-americana (ou seja, sem interesses comerciais na Europa ou no restante do mundo) desde que a 7-Eleven patrocinou a primeira equipe dos Estados Unidos a correr no circuito profissional europeu, nos anos 1980 e 1990. Depois da 7-Eleven, tanto a U.S. Postal Service (o serviço de correio dos EUA) quanto a Discovery (canal de TV a cabo) patrocinaram equipes tendo como objetivo ampliar seu mercado e aumentar o reconhecimento das marcas no mercado externo, já que ambas atuam globalmente.
Sem dúvida a decisão da Radio- Shack de entrar para o ciclismo com essa equipe foi fortemente influenciada pelo "Fator Lance", como já é chamado o efeito da participação e até mesmo da aparição de Armstrong em... bom, em praticamente qualquer coisa, desde a venda de pulseiras da fundação Livestrong até o aumento na audiência mundial do Tour de France, do Tour da Califórnia ou mesmo do Tour da Austrália. A força midiática de Lance vem ao encontro dos interesses corporativos da RadioShack, que está passando por uma reestruturação geral em que até o nome será novo: a rede adotará o nome The Shack em 2010.
MISSÃO: Lance Armstrong deixou a Astana para montar sua própria equipe e buscar mais um caneco do Tour
26 de abr. de 2010
Acúcares do bem e do mal: será que isso existe?
fonte: Ativo.com
Nos últimos 25 anos, a indústria de alimentos nos Estados Unidos tem alterado o tipo de açúcar utilizado na fabricação de seus produtos
| Por Dra. Ellen Simone Paiva e Dra. Amanda Epifânio
É notória a nossa impossibilidade de consumir apenas alimentos naturais. Este é um caminho sem volta, marcado pela intensa participação feminina no mercado de trabalho, onde a falta de tempo é a regra geral. Assim, todos os dias, incorporamos às refeições um novo produto industrializado, prático, barato e muito saboroso.
Sempre preparado longe das nossas cozinhas e com ingredientes descritos em rótulos com letras miúdas e de difícil compreensão. Realmente, precisamos nos entender com a indústria de alimentos e com seus rótulos nutricionais, uma vez que ela passou a produzir o nosso alimento diário.
Por conta da insegurança quanto ao que consumimos e devido a necessidade de saber o que pode nos fazer bem ou mal, temos alcançado, juntamente com os órgãos de vigilância sanitária, alguns avanços na legislação que obriga a indústria a informar com maior clareza e precisão vários ingredientes utilizados no preparo dos alimentos.
Assim, já sabemos quanto de sódio, gordura saturada e hidrogenada contém cada item que colocamos em nosso carrinho de compras. Entretanto, um ingrediente tem chamado a nossa atenção, nos últimos anos, pela pouca informação: o açúcar. Apesar da obrigatoriedade da discriminação do total de açúcar nos rótulos dos alimentos, não sabemos ainda que tipo de açúcar é esse.
Nos últimos 25 anos, a indústria de alimentos nos Estados Unidos tem alterado o tipo de açúcar utilizado na fabricação de seus produtos. O bom e velho açúcar refinado e cristal, proveniente da cana de açúcar ou da beterraba, perdeu seu espaço, cedeu lugar a um produto que a indústria chama de “xarope de milho rico em frutose”, cuja sigla em inglês – HFCS – é muito conhecida dos profissionais de Nutrição e dos engenheiros de alimentos.
Pois bem, esse xarope é mais barato, mais doce, mais solúvel nos alimentos e de mais fácil estocagem que o açúcar tradicional. Além disso, ele tem um poder adoçante maior do que do açúcar, podendo ser utilizado em quantidades proporcionalmente menores para alcançar um mesmo poder adoçante. Com todos esses atributos, é fácil compreender o porquê ele desbancou a sacarose em praticamente todos os segmentos dos alimentos industrializados na América do Norte.
No Brasil e na Europa, a sacarose, proveniente da cana de açúcar, ainda mantém seu espaço e continua sendo o açúcar preferencialmente utilizado pela indústria para adoçar seus alimentos, pois nesses locais, ele é mais barato do que a frutose.
A frutose, presente no xarope utilizado para adoçar os alimentos, é o mesmo açúcar encontrado nas frutas. Mas o fato preocupante é que a concentração desse açúcar é tão elevada na maioria dos produtos industrializados que é impossível não exceder às recomendações diárias de consumo dessa forma de carboidratos.
Nos Estados Unidos, o consumo médio de açúcar representa de 25 a 30% do total calórico ingerido diariamente, ultrapassando em muito os 7% recomendados para uma dieta saudável.
Quase todo esse açúcar é adicionado aos alimentos sob a forma de xarope de frutose. Atualmente, quase tudo que se fabrica em termos alimentares nos Estados Unidos tem lá sua parcela de xarope de milho rico em frutose. Os refrigerantes, pães, bolos, mufins, molhos como os de tomate, sucos de frutas e de soja, cervejas, iogurtes, cereais matinais e barras de cereais, tortas doces e sobremesas, hambúrgueres e até as sopas industrializadas.
Relação entre açúcar e obesidade
A coincidência do aumento dos casos de obesidade, principalmente entre crianças e adolescentes, nos Estados Unidos, com a opção da indústria de comercializar alimentos ricos em frutose, tem chamado a atenção de grande parte dos estudiosos de Nutrição para a possibilidade de causa e efeito entre eles.
Aparentemente, a frutose age no fígado aumentando a produção de gorduras chamadas triglicérides, que inunda esse órgão e chega em grande quantidade à corrente sanguínea.
Assim, consumir comidas e bebidas batizadas com HFCS equivale a comer uma refeição altamente gordurosa. Ao fazer isso, não apenas ingerimos mais calorias, como também armazenamos mais dessas calorias sob a forma de gorduras.
Isso também ocorre, sem dúvida, quando consumimos açúcar da cana e beterraba, em grandes quantidades, mas com o HFCS da indústria americana, as alterações no peso corporal têm sido muito mais intensas, provavelmente devido ao maior teor de frutose concentrada no xarope.
O problema em potencial é muito maior, os relatos dão conta de que esse tipo de açúcar poderia estar relacionado com a epidemia de esteatose hepática (fígado gorduroso) e diabetes relacionada a uma maior resistência à ação da insulina.
Isso poderia ocorrer pela ação específica desse tipo de açúcar utilizado no preparo dos alimentos, mas, com certeza, pode ocorrer também devido ao grande volume de açúcar, ingerido em idades a cada dia mais precoces, conferindo a essas crianças grande quantidade calórica de açúcares de absorção rápida.
Quando a indústria de alimentos desenvolveu a gordura trans ou hidrogenada, ela também era mais barata e mais prática, do ponto de vista de estocagem e durabilidade dos alimentos, conferia, ainda, uma aparência saudável aos alimentos e melhorava o seu sabor.
Este tipo de gordura também foi desenvolvido com a boa intenção de substituir a deletéria gordura saturada. Demorou muito para descobrirmos e convencermos os órgãos de vigilância sanitária e a própria indústria de que a gordura trans era muito mais perigosa do que a gordura saturada, sendo responsável pelo aumento considerável do risco cardiovascular de seus consumidores.
Agora, levanta-se a possibilidade de estarmos diante de um fato semelhante com os açúcares. Podemos estar ingerindo não apenas açúcar demais, mas açúcares do mau.
Que tipo de açúcar você consome?
Apesar da rotulagem dos alimentos vir melhorando muito nos últimos anos, é importante que se defina para os açúcares a mesma regra definida para as gorduras: os rótulos de todos os alimentos devem descrever quais açúcares foram utilizados no preparo dos mesmos.
Isso nos ajudará a entender melhor a relação entre o consumo de açúcar e as doenças crônicas no Brasil, que, a cada ano, alcançam pessoas de faixas etárias mais precoces. Com esta informação em mãos, poderíamos, inclusive, propor a redução do consumo de alimentos industrializados, principalmente por crianças.
Por: Dra. Ellen Simone Paiva e Dra. Amanda Epifânio, endocrinologista e nutricionista do Citen.
Nos últimos 25 anos, a indústria de alimentos nos Estados Unidos tem alterado o tipo de açúcar utilizado na fabricação de seus produtos
| Por Dra. Ellen Simone Paiva e Dra. Amanda Epifânio
É notória a nossa impossibilidade de consumir apenas alimentos naturais. Este é um caminho sem volta, marcado pela intensa participação feminina no mercado de trabalho, onde a falta de tempo é a regra geral. Assim, todos os dias, incorporamos às refeições um novo produto industrializado, prático, barato e muito saboroso.
Sempre preparado longe das nossas cozinhas e com ingredientes descritos em rótulos com letras miúdas e de difícil compreensão. Realmente, precisamos nos entender com a indústria de alimentos e com seus rótulos nutricionais, uma vez que ela passou a produzir o nosso alimento diário.
Por conta da insegurança quanto ao que consumimos e devido a necessidade de saber o que pode nos fazer bem ou mal, temos alcançado, juntamente com os órgãos de vigilância sanitária, alguns avanços na legislação que obriga a indústria a informar com maior clareza e precisão vários ingredientes utilizados no preparo dos alimentos.
Assim, já sabemos quanto de sódio, gordura saturada e hidrogenada contém cada item que colocamos em nosso carrinho de compras. Entretanto, um ingrediente tem chamado a nossa atenção, nos últimos anos, pela pouca informação: o açúcar. Apesar da obrigatoriedade da discriminação do total de açúcar nos rótulos dos alimentos, não sabemos ainda que tipo de açúcar é esse.
Nos últimos 25 anos, a indústria de alimentos nos Estados Unidos tem alterado o tipo de açúcar utilizado na fabricação de seus produtos. O bom e velho açúcar refinado e cristal, proveniente da cana de açúcar ou da beterraba, perdeu seu espaço, cedeu lugar a um produto que a indústria chama de “xarope de milho rico em frutose”, cuja sigla em inglês – HFCS – é muito conhecida dos profissionais de Nutrição e dos engenheiros de alimentos.
Pois bem, esse xarope é mais barato, mais doce, mais solúvel nos alimentos e de mais fácil estocagem que o açúcar tradicional. Além disso, ele tem um poder adoçante maior do que do açúcar, podendo ser utilizado em quantidades proporcionalmente menores para alcançar um mesmo poder adoçante. Com todos esses atributos, é fácil compreender o porquê ele desbancou a sacarose em praticamente todos os segmentos dos alimentos industrializados na América do Norte.
No Brasil e na Europa, a sacarose, proveniente da cana de açúcar, ainda mantém seu espaço e continua sendo o açúcar preferencialmente utilizado pela indústria para adoçar seus alimentos, pois nesses locais, ele é mais barato do que a frutose.
A frutose, presente no xarope utilizado para adoçar os alimentos, é o mesmo açúcar encontrado nas frutas. Mas o fato preocupante é que a concentração desse açúcar é tão elevada na maioria dos produtos industrializados que é impossível não exceder às recomendações diárias de consumo dessa forma de carboidratos.
Nos Estados Unidos, o consumo médio de açúcar representa de 25 a 30% do total calórico ingerido diariamente, ultrapassando em muito os 7% recomendados para uma dieta saudável.
Quase todo esse açúcar é adicionado aos alimentos sob a forma de xarope de frutose. Atualmente, quase tudo que se fabrica em termos alimentares nos Estados Unidos tem lá sua parcela de xarope de milho rico em frutose. Os refrigerantes, pães, bolos, mufins, molhos como os de tomate, sucos de frutas e de soja, cervejas, iogurtes, cereais matinais e barras de cereais, tortas doces e sobremesas, hambúrgueres e até as sopas industrializadas.
Relação entre açúcar e obesidade
A coincidência do aumento dos casos de obesidade, principalmente entre crianças e adolescentes, nos Estados Unidos, com a opção da indústria de comercializar alimentos ricos em frutose, tem chamado a atenção de grande parte dos estudiosos de Nutrição para a possibilidade de causa e efeito entre eles.
Aparentemente, a frutose age no fígado aumentando a produção de gorduras chamadas triglicérides, que inunda esse órgão e chega em grande quantidade à corrente sanguínea.
Assim, consumir comidas e bebidas batizadas com HFCS equivale a comer uma refeição altamente gordurosa. Ao fazer isso, não apenas ingerimos mais calorias, como também armazenamos mais dessas calorias sob a forma de gorduras.
Isso também ocorre, sem dúvida, quando consumimos açúcar da cana e beterraba, em grandes quantidades, mas com o HFCS da indústria americana, as alterações no peso corporal têm sido muito mais intensas, provavelmente devido ao maior teor de frutose concentrada no xarope.
O problema em potencial é muito maior, os relatos dão conta de que esse tipo de açúcar poderia estar relacionado com a epidemia de esteatose hepática (fígado gorduroso) e diabetes relacionada a uma maior resistência à ação da insulina.
Isso poderia ocorrer pela ação específica desse tipo de açúcar utilizado no preparo dos alimentos, mas, com certeza, pode ocorrer também devido ao grande volume de açúcar, ingerido em idades a cada dia mais precoces, conferindo a essas crianças grande quantidade calórica de açúcares de absorção rápida.
Quando a indústria de alimentos desenvolveu a gordura trans ou hidrogenada, ela também era mais barata e mais prática, do ponto de vista de estocagem e durabilidade dos alimentos, conferia, ainda, uma aparência saudável aos alimentos e melhorava o seu sabor.
Este tipo de gordura também foi desenvolvido com a boa intenção de substituir a deletéria gordura saturada. Demorou muito para descobrirmos e convencermos os órgãos de vigilância sanitária e a própria indústria de que a gordura trans era muito mais perigosa do que a gordura saturada, sendo responsável pelo aumento considerável do risco cardiovascular de seus consumidores.
Agora, levanta-se a possibilidade de estarmos diante de um fato semelhante com os açúcares. Podemos estar ingerindo não apenas açúcar demais, mas açúcares do mau.
Que tipo de açúcar você consome?
Apesar da rotulagem dos alimentos vir melhorando muito nos últimos anos, é importante que se defina para os açúcares a mesma regra definida para as gorduras: os rótulos de todos os alimentos devem descrever quais açúcares foram utilizados no preparo dos mesmos.
Isso nos ajudará a entender melhor a relação entre o consumo de açúcar e as doenças crônicas no Brasil, que, a cada ano, alcançam pessoas de faixas etárias mais precoces. Com esta informação em mãos, poderíamos, inclusive, propor a redução do consumo de alimentos industrializados, principalmente por crianças.
Por: Dra. Ellen Simone Paiva e Dra. Amanda Epifânio, endocrinologista e nutricionista do Citen.
15 de abr. de 2010
Por que usar nadadeira?
fonte: www.planet.esp.br

Prof. Sílvio Kestner

Existem 4 razões básicas para o uso de nadadeira no treino de natação.
Material auxiliar no desempenho de batimento de pernas, contribuindo para o fortalecimento muscular.
1 – AUMENTAR A FLEXIBILIDADE NOS TORNOZELOS
A nadadeira cobre uma superfície maior ao nadar ou só batendo pernas, exigindo assim, uma extensão maior da região do tornozelo, adquirindo um aumento da flexibilidade.
O uso contínuo da nadadeira auxilia na eficiência e napropulsão das pernas.
2 – AUMENTAR O NÍVEL DE CONDICIONAMENTO
Os maiores benefícios cardiovasculares incluem-se na utilização de uma maior porcentagem de músculos do corpo possível dentro de um exercício. Faz sentido, então, que nadadores que ativam a massa muscular das pernas continuamente, beneficiam-se de um treino mais exigente que ocasiona uma maior perda calórica, aumentando assim o nível de condicionamento cardiovascular.
3 – DESENVOLVER POTÊNCIA NAS PERNAS
Bater pernas com nadadeira equivale a um exercício com pesos, onde a resistência da água contra a área da cauda da nadadeira favorece o aumento da potência dos músculos da perna.
Esta potencialização da musculatura da perna faz com que você nade mais rápido e mais eficiente.
4 – ESTABILIZAR A POSIÇÃO DO CORPO
A nadadeira facilita ao nadador uma extra propulsão, o que aumenta a velocidade deste na água. Bons nadadores planam sobre a água, enquanto outros tendem a arrastar suas pernas e nadar numa posição mais vertical e lenta.
Se você almeja nadar melhor ou mais rápido sem nadadeira, o único jeito é transferir a sensação de rapidez e de estar sobre a água no momento em que os utiliza para os momentos em que estiver sem eles.
Deve-se usar o fenômeno conhecido como PADRÃO NEUROMUSCULAR. Os músculos e nervos podem seguramente lembrar-se da sensação do nadar rápido com nadadeira e irão duplicar esse padrão quando não usá-la. Como resultado, sua técnica melhorará.
Circuito Rei e Rainha do Mar 2010 em Copacabana
No mesmo cenário da maratona aquática das Olimpíadas de 2016, Rio terá Circuito Rei e Rainha do Mar 2010, com início em maio
fonte: ativo.com
![]() foto: adam tavares - ativo.com |
Assim como no ano passado, o percurso da prova terá a distância de 2.000 m. A diferença desta vez é que o percurso será dividido em duas voltas de 1.000m, com uma corrida na areia de 100 m entre elas.
As provas serão divididas em várias categorias, de acordo com a idade do participante. Os atletas inscritos receberão um kit, com camisa e outros artigos personalizados do evento.
Os cinco primeiros colocados no geral, feminino e masculino, serão premiados com troféu. As medalhas de ouro, prata e bronze serão distribuídas aos três primeiros colocados de cada categoria, no feminino e no masculino. Todos os competidores receberão uma medalha de participação. Os três primeiros colocados no circuito geral (os maiores pontuadores das três etapas), no feminino e no masculino, irão receber seus troféus no dia do Desafio Rei e Rainha do Mar, em dezembro.
Programação23/5 - 1ª Etapa - Praia de Copacabana – Posto 6
Entrega dos Kits: dias 21/05 e 22/05, das 09:00h às 21:00h, no Hotel Mar Palace (avenida Nossa Senhora de Copacabana, 552)
19/9 - 2ª Etapa - Praia de Copacabana – Posto 6
Dezembro - 3ª Etapa
Instituto Cohen: a importância da flexibilidade
Um programa de exercícios de flexibilidade, bem executado, pode trazer benefícios na postura, relaxar músculos e minimizar o risco de lesões esportivas
11/4/2010 Por Instituto Cohen fonte ativo.com
![]() foto: imagens ativo.com |
Pode-se classificar a flexibilidade em estática, em que a mesma é avaliada pedindio ao indivíduo para relaxar e se leva a articulação ao seu limite de ADM, e a outra forma é a dinâmica que exige a realização do movimento de forma ativa dentro de sua máxima ADM.
É importante se mensurar a flexibilidade para se quantificar a habilidade musculoesquelética e tendínea de se alongar, fazendo assim com que um programa de flexibilidade, desde que seja bem executado, possa trazer beneficios como:
- Relaxamento de estresse e tensão
- Relaxamento muscular
- Melhora da aptidão corporal
- Postura e Simetria
- Alivio de Cãibras
- Minimizar o risco de lesões
- Aumento da eficiência do movimento
O músculo e todo tecido conjuntivo (fáscia, ligamentos e tendões), pode se alterar gerando adaptações tanto agudas que são de curto prazo, as quais estão relacionadas a uma resposta viscoelástica do músculo a tensão, diminuindo assim a rigidez muscular, quanto adaptações crônicas de longo prazo, onde este aumento de ADM é considerado um sinônimo de diminuição da rigidez nos tecidos moles, o qual é duradouro e somente é adquirido atravez de um programa de alongamento.
A real importância da flexibilidade varia conforme a atividade fisica realizada pelo indivíduo, onde a mesma se demonstra fundamental para o desempenho em esportes onde se necessita do extremo da ADM, mas, existem beneficios da pouca flexibilidade em alguns esportes onde este “deficit” ira gerar uma economia de movimento e consequentemente um menor gasto energético.
Para se ter sucesso em um programa de alongamento, se deve ter conhecimento tanto anatômico, quanto fisiológico e se conhecer a biomecânica do esporte no caso do individuo ser um atleta ou praticante de atividades fisicas. Lembrando que este processo de aumento da flexibilidade deve ser gradual e sempre acompanhado por um profissioanl qualificado.
Fuzileiros da Esquadra e Domiciana Gomes vencem Ecocorrida no Rio
Depois de uma semana de intensas chuvas que castigaram o Rio, a Cidade Maravilhosa amanheceu hoje com sol e temperatura na casa dos 30 graus. O Aterro do Flamengo, que no início da semana esteve parcialmente inundado, estava limpo e organizado para ser o cenário da primeira etapa da Ecorrida de Revezamento G30K, a mais nova disputa do calendário nacional que tem como foco a sociabilidade e sustentabilidade, a preservação ambiental e a qualidade de vida através do esporte.
Com a participação de quatro mil atletas, divididos em equipes de até seis corredores, a primeira disputa da Ecorrida foi vencida no masculino pela equipe da Força de Fuzileiros da Esquadra, com o tempo de 1h38m07s. No feminino, liderança foi da equipe Domiciana Gomes, com 1h59m13s para completar os 30 quilômetros do circuito de cinco, montado no Aterro do Flamengo.
Formada há 40 anos, a equipe da Força de Fuzileiros da Esquadra mostrou que tradição no esporte, além de render títulos, deu uma folga de quase 10 minutos na equipe da Comlurb, segunda colocada. "Nosso grupamento tem tradição no atletismo, mas nossa equipe é jovem, apesar de treinarmos juntos há quase cinco anos. Gostamos muito da competição, do percurso", revelou Guilherme de Oliveira Junior, 26 anos, que fechou a disputa para os Fuzileiros.
Menos experiente, mas com excelente rendimento, a equipe feminina de Domiciana Gomes treina junta há somente um mês. As meninas lideraram a prova sem muitas dificuldades, frente à equipe Mayal Athletics, segunda colocada. "Nem todas as meninas moram no Rio. Temos atletas que residem em Salvador, mas conseguimos nos afinar e dominar a competição", comemorou Francilene Araujo, 37 anos, que encerrou o percurso para a equipe feminina campeã.
A Ecorrida também marcou a estreia do corredor profissional Anoé Santos Dias, em outra categoria: a de padrinho. O paranaense de 29 anos, radicado em Jardinópolis (SP), é uma das grandes revelações das provas pedestres dos últimos tempos. "Fiquei muito honrado com o convite. A prova estava linda, bem organizada e foi um presente para a cidade que esta semana teve tantas tristezas", avaliou o atleta, terceiro colocado do ranking do Circuito Caixa.
A preocupação com a qualidade de vida e com o meio ambiente esteve presente em todo o evento. O kit dos atletas foram produzidos com material 100% reciclável e entregue sem a utilização de embalagens plásticas, programa de reciclagem de resíduos e infraestrutura reutilizável e inscrição e manual on-line, evitando assim o uso de papel e sobras de matérias.
Com a participação de quatro mil atletas, divididos em equipes de até seis corredores, a primeira disputa da Ecorrida foi vencida no masculino pela equipe da Força de Fuzileiros da Esquadra, com o tempo de 1h38m07s. No feminino, liderança foi da equipe Domiciana Gomes, com 1h59m13s para completar os 30 quilômetros do circuito de cinco, montado no Aterro do Flamengo.
Formada há 40 anos, a equipe da Força de Fuzileiros da Esquadra mostrou que tradição no esporte, além de render títulos, deu uma folga de quase 10 minutos na equipe da Comlurb, segunda colocada. "Nosso grupamento tem tradição no atletismo, mas nossa equipe é jovem, apesar de treinarmos juntos há quase cinco anos. Gostamos muito da competição, do percurso", revelou Guilherme de Oliveira Junior, 26 anos, que fechou a disputa para os Fuzileiros.
Menos experiente, mas com excelente rendimento, a equipe feminina de Domiciana Gomes treina junta há somente um mês. As meninas lideraram a prova sem muitas dificuldades, frente à equipe Mayal Athletics, segunda colocada. "Nem todas as meninas moram no Rio. Temos atletas que residem em Salvador, mas conseguimos nos afinar e dominar a competição", comemorou Francilene Araujo, 37 anos, que encerrou o percurso para a equipe feminina campeã.
A Ecorrida também marcou a estreia do corredor profissional Anoé Santos Dias, em outra categoria: a de padrinho. O paranaense de 29 anos, radicado em Jardinópolis (SP), é uma das grandes revelações das provas pedestres dos últimos tempos. "Fiquei muito honrado com o convite. A prova estava linda, bem organizada e foi um presente para a cidade que esta semana teve tantas tristezas", avaliou o atleta, terceiro colocado do ranking do Circuito Caixa.
A preocupação com a qualidade de vida e com o meio ambiente esteve presente em todo o evento. O kit dos atletas foram produzidos com material 100% reciclável e entregue sem a utilização de embalagens plásticas, programa de reciclagem de resíduos e infraestrutura reutilizável e inscrição e manual on-line, evitando assim o uso de papel e sobras de matérias.
Menos de 15% praticam atividade física com regularidade

Nos períodos de descanso, os dados indicam que é a televisão o que mais distrai o brasileiro – 25,8% dos adultos passam pelo menos três horas em frente à TV durante cinco dias da semana ou mais. "É um lazer sedentário", avaliou a coordenadora-geral de Doenças a Agravos Não Transmissíveis do Ministério, Deborah Malta.
Para ela, os níveis representam um alerta, sobretudo se for considerado o baixo consumo de frutas e hortaliças e a elevada ingestão de carnes gordurosas e refrigerantes.
Fonte: Estadão.com.br
14 de abr. de 2010
Corrida de Rua: um esporte promissor no país
Com todos os seus benefícios, a corrida de rua é um dos esportes que mais cresce no país, movimentando atletas e também produtos e empresas
| Por Japão
![]() foto: henrique bronze - ativo.com |
A corrida de rua é, hoje, um dos esportes que mais cresce no país e no mundo. É uma das práticas esportivas mais democráticas, uma vez que não necessita de grandes investimentos para sua prática, envolvendo assim, pessoas das mais variadas classes sociais.
Nos últimos quatro anos, o número de praticantes desse esporte praticamente dobrou, um crescimento bastante considerável. Alguns dos motivos que levam tantas pessoas à prática da corrida são: a não necessidade de depender de terceiros para praticá-la, a possibilidade de praticá-la em quase todos os lugares, a não dependência de muitos equipamentos, a melhoria da saúde e da estética, a diminuição do estresse, a melhoria da disposição física e mental, o fato de ser um ótimo desafio pessoal, a disciplina imposta de maneira natural ao dia-a-dia do atleta e a facilidade que gera de novos relacionamentos. Há também o benefício da melhora de auto-estima e de disposição física.
Devido a tudo isto, o investimento das empresas e instituições neste esporte tem crescido consideravelmente. Em 2006, 70 empresas patrocinaram eventos de corrida de rua, enquanto que em 2007, o número de empresas investidoras nesta atividade passou para 110, um aumento de 57%.
Esse número vem crescendo a cada ano e, hoje chega a movimentar uma media de 3 bilhões de reais, tanto em produtos, isotônicos, materiais esportivos e com os eventos.
Enfim, não existem dúvidas, o mercado das corridas vem crescendo nos últimos anos e tende a crescer ainda mais nos próximos anos, sendo um bom investimento e um retorno certo para quem aposta nesta idéia.
Nos últimos quatro anos, o número de praticantes desse esporte praticamente dobrou, um crescimento bastante considerável. Alguns dos motivos que levam tantas pessoas à prática da corrida são: a não necessidade de depender de terceiros para praticá-la, a possibilidade de praticá-la em quase todos os lugares, a não dependência de muitos equipamentos, a melhoria da saúde e da estética, a diminuição do estresse, a melhoria da disposição física e mental, o fato de ser um ótimo desafio pessoal, a disciplina imposta de maneira natural ao dia-a-dia do atleta e a facilidade que gera de novos relacionamentos. Há também o benefício da melhora de auto-estima e de disposição física.
Devido a tudo isto, o investimento das empresas e instituições neste esporte tem crescido consideravelmente. Em 2006, 70 empresas patrocinaram eventos de corrida de rua, enquanto que em 2007, o número de empresas investidoras nesta atividade passou para 110, um aumento de 57%.
Esse número vem crescendo a cada ano e, hoje chega a movimentar uma media de 3 bilhões de reais, tanto em produtos, isotônicos, materiais esportivos e com os eventos.
Enfim, não existem dúvidas, o mercado das corridas vem crescendo nos últimos anos e tende a crescer ainda mais nos próximos anos, sendo um bom investimento e um retorno certo para quem aposta nesta idéia.
Prefeitura informa quinzenalmente qualidade da areia das praias cariocas
Meio Ambiente
Boletim de avaliação classifica areia como ótima, boa, regular e não recomendada
14/04/2010

O estudo abrange praias oceânicas e abrigadas (dentro de baías), de acordo com a resolução 468 daquela Secretaria, de 28 de janeiro deste ano. A areia é considerada ótima quando é monitorado índice de até 10 mil coliformes totais e até 40 de Escherichia coli (NMP/100g). A areia boa tem respectivamente os índices de mais de 10 mil até 20 mil coliformes e mais de 40 até 400 E.c.; regular a que apresenta mais de 20 mil até 30 mil coliformes e mais de 400 até 3.800 E.c.; e não recomendada, quando a areia contém acima de 30 mil coliformes totais acima de 3.800 Escherichia coli.
11 de abr. de 2010
Erros durante a prática de exercícios podem atrapalhar a perda de peso
Fonte: oglobo.com
RIO - Para emagrecer ou ganhar músculos, não basta praticar exercícios com regularidade. Alguns erros comuns, como beber pouca água, não se alongar ou até mesmo fazer séries intensas demais podem atrapalhar o tão sonhado resultado. Segundo especialistas em exercício, são poucas as pessoas que seguem as regras e conseguem alcançar resultados de maneira mais rápida. Confira a seguir os principais erros apontados por professores da American College of Sports Medicine e ajuste sua rotina para conseguir mais da atividade física em menos tempo:Não fazer alongamentos - Alongar os músculos pode parecer secundário, mas é essencial gastar até 10 minutos antes e mais 10 depois da atividade física com movimentos de flexibilidade. Além de diminuir o risco de lesões, deixa o corpo mais 'inteligente' para a rotina de malhação. Quem não quiser focar no corpo todo pode escolher apenas os músculos que serão solicitados.Não aprender a executar os movimentos - No tênis, na natação ou na corrida, a forma de executar os movimentos fará toda a diferença no resultado final. Pisar do jeito errado compromete o desempenho na corrida, por exemplo, e ainda pode machucar os pés ou favorecer torções. Na dúvida, consulte um professor de educação física ou marque algumas sessões com um personal trainer.Não ajustar os aparelhos de musculação - O equipamento tem que estar ajustado a sua força e altura, senão o risco de se machucar é grande. Nos primeiros meses de atividade, peça sempre a ajuda de um profissional.Ir com muita sede ao pote - Malhar intensamente e com frequência, seguir uma série que não condiz com seu condicionamento físico ou não aumentar progressivamente a intensidade dos exercícios pode causar lesões ou até mesmo problemas mais sérios, como um infarto.Acreditar que está malhando demais - A maioria das pessoas faz exercícios de menos. A recomendação de meia hora por dia, ao menos três vezes por semana, ajuda a afastar doenças, mas não serve para perder peso ou ganhar músculos. Um novo estudo feito por americanos e publicado no Journal of the American Medical Association (Jama) indica que as mulheres precisam fazer pelo menos uma hora de atividade física moderada todos os dias se não quiserem ganhar peso ao longo dos anos.Levantar pesos rapidamente - Para aumentar a massa muscular, o certo é levantar pesos com movimentos lentos e controlados. Puxar ou empurrar o peso com rapidez ou usando impulso não dá o resultado certo e coloca muita pressão na coluna.Respirar errado - Natação, ioga, corrida e pilates são alguns exercícios que pedem técnicas de respiração específicas. Não respirar direito durante a atividade física diminui o rendimento e aumenta as dores abdominais. Prolongar os intervalos entre as séries, principalmente na musculação, também impede o melhor resultado.Não beber água -Quem bebe água apenas quando sente sede provavelmente não está se hidratando corretamente. Antes de malhar, beba um copo de água. Durante a prática, não esqueça da garrafinha e após o exercício, beba mais um ou dois copos. A desidratação prejudica o rendimento, aumenta as chances de câimbras e deixa os músculos mais sujeitos a estiramentos.
RIO - Para emagrecer ou ganhar músculos, não basta praticar exercícios com regularidade. Alguns erros comuns, como beber pouca água, não se alongar ou até mesmo fazer séries intensas demais podem atrapalhar o tão sonhado resultado. Segundo especialistas em exercício, são poucas as pessoas que seguem as regras e conseguem alcançar resultados de maneira mais rápida. Confira a seguir os principais erros apontados por professores da American College of Sports Medicine e ajuste sua rotina para conseguir mais da atividade física em menos tempo:Não fazer alongamentos - Alongar os músculos pode parecer secundário, mas é essencial gastar até 10 minutos antes e mais 10 depois da atividade física com movimentos de flexibilidade. Além de diminuir o risco de lesões, deixa o corpo mais 'inteligente' para a rotina de malhação. Quem não quiser focar no corpo todo pode escolher apenas os músculos que serão solicitados.Não aprender a executar os movimentos - No tênis, na natação ou na corrida, a forma de executar os movimentos fará toda a diferença no resultado final. Pisar do jeito errado compromete o desempenho na corrida, por exemplo, e ainda pode machucar os pés ou favorecer torções. Na dúvida, consulte um professor de educação física ou marque algumas sessões com um personal trainer.Não ajustar os aparelhos de musculação - O equipamento tem que estar ajustado a sua força e altura, senão o risco de se machucar é grande. Nos primeiros meses de atividade, peça sempre a ajuda de um profissional.Ir com muita sede ao pote - Malhar intensamente e com frequência, seguir uma série que não condiz com seu condicionamento físico ou não aumentar progressivamente a intensidade dos exercícios pode causar lesões ou até mesmo problemas mais sérios, como um infarto.Acreditar que está malhando demais - A maioria das pessoas faz exercícios de menos. A recomendação de meia hora por dia, ao menos três vezes por semana, ajuda a afastar doenças, mas não serve para perder peso ou ganhar músculos. Um novo estudo feito por americanos e publicado no Journal of the American Medical Association (Jama) indica que as mulheres precisam fazer pelo menos uma hora de atividade física moderada todos os dias se não quiserem ganhar peso ao longo dos anos.Levantar pesos rapidamente - Para aumentar a massa muscular, o certo é levantar pesos com movimentos lentos e controlados. Puxar ou empurrar o peso com rapidez ou usando impulso não dá o resultado certo e coloca muita pressão na coluna.Respirar errado - Natação, ioga, corrida e pilates são alguns exercícios que pedem técnicas de respiração específicas. Não respirar direito durante a atividade física diminui o rendimento e aumenta as dores abdominais. Prolongar os intervalos entre as séries, principalmente na musculação, também impede o melhor resultado.Não beber água -Quem bebe água apenas quando sente sede provavelmente não está se hidratando corretamente. Antes de malhar, beba um copo de água. Durante a prática, não esqueça da garrafinha e após o exercício, beba mais um ou dois copos. A desidratação prejudica o rendimento, aumenta as chances de câimbras e deixa os músculos mais sujeitos a estiramentos.
8 de abr. de 2010
Fim dos professores de educação física no Brasil ALERTA
Mestre......são centenas de faculdades de Educação Fisica que fecharão as portas....milhares de colegas desempregados...... os PATRÕES só vão contratar ex-atletas pq além de serem mais barato, não tem nenhuma entidade representativa...qua
5 de abr. de 2010
Resultados da travessia dos Fortes 2010
Aqui está o resultado geral do masculino e feminino é só clicar e conferir parabéns a todos os participantes e especialmente aos alunos da Equipe OTreino.com.br valeu galera vcs arrebentaram!!
Prof. Mario Jorge Hilarino
Resultado Geral Masculino
http://www.travessiadosfortes-atleta.com.br/resultados/Res_GER_M_2010.pdf
Resultado Geral Feminino
http://www.travessiadosfortes-atleta.com.br/resultados/Res_GER_F_2010.pdf
Prof. Mario Jorge Hilarino
Resultado Geral Masculino
http://www.travessiadosfortes-atleta.com.br/resultados/Res_GER_M_2010.pdf
Resultado Geral Feminino
http://www.travessiadosfortes-atleta.com.br/resultados/Res_GER_F_2010.pdf
4 de abr. de 2010
Fotos da Travessia dos Fortes 2010 Equipe OTreino.com.br
Parabéns a todos os participantes da travessia dos fortes embratel 2010 , especioalmente aos alunos da equipe otreino.com.br até o treino de terça pessoal! feliz páscoa a todos
Prof. Mario Jorge
Prof. Mario Jorge
Atleta do Corinthians, Poliana é tricampeã da Travessia dos Fortes 04 de abril de 2010
Uma etapa muito disputada deu a vitória da Travessia dos Fortes 2010 a Poliana Okimoto (39min25s) e a Luis Rogério Arapiraca (38min10s). Poliana sagrou-se tricampeã da disputa e comemorou sua primeira vitória após assinar com o Corinthians. Ana Marcella (39min38s) foi a segunda colocada, seguida por Betina Lorscheitter (42min24s), Monick Perez (42min29s) e Isabelle Longo (42min32s).
Após confessar nervosismo pela "estreia" representando o time alvinegro da capital paulista, a nadadora campeã do Circuito Mundial de 2009, desta vez usou tática diferente da sua famosa arrancada final.
"O mar estava muito quente, mas estava bom. Fiquei muito feliz quando soube que o tempo ia mudar e a água ia ficar mais quente. O que fiz de diferente foi manter o ritmo forte e manter até o final pra não deixar a decisão pra batida de mão. Sabia que se não começasse forte, a Ana ia me alcançar. Queria muito ganhar na primeira competição pelo Corinthians e ser tricampeã da prova", contou Poliana.
"Na segunda boia tentei passar, mas aí Poliana abriu e não consegui alcançar. Sabia que a prova seria muito disputada. Desde que a Poliana passou no começo tentei chegar, mas a quinta boia foi decisiva. Quando vi que não conseguia tirar a distância, me concentrei em manter o segundo lugar e administrar a diferença", explicou.
Luís Rogério Arapiraca vence, com Allan do Carmo logo em seguida
Surpreendente na manhã do domingo, Luis Rogério ganhou a prova com o tempo de 39min25s, com Allan do Carmo (38min11s) em segundo. O terceiro lugar ficou para Samuel de Bona (38min15s), seguido por Victor Simões (38min19s) e Vitor Colonese (38min20s). Luis, Allan e Simões treinam com o pai do vencedor, Carlos Rogério Arapiraca.
"Agradeço muito a torcida e ao treinamento do meu pai (Carlos Arapiraca), que treina também o Allan e o Victor. O pódio foi todo de casa. Agradeço também ao Exército. Fico feliz em ter vencido pela primeira vez com todo esse apoio", comemorou.
O técnico Carlos Arapiraca explicou que Allan do Carmo, vice-campeão do Circuito Mundial de 2009, é especializado em 10 quilômetros e um nadador como Luis, especialista em 1500m, leva vantagem na Travessia dos Fortes por ter mais velocidade. "Eles são amigos, treinam juntos e fico feliz em ver que todo o nosso trabalho está dando certo", afirmou.
Poliana e Luis Rogério são sargentos do Exército. Isabelle Longo representa a Marinha. Agora, o principal objetivo dos maratonistas aquáticos será o Campeonato Mundial da modalidade, em agosto, na cidade de Roberval, no Canadá.
Autor: Gazeta Esportiva
Após confessar nervosismo pela "estreia" representando o time alvinegro da capital paulista, a nadadora campeã do Circuito Mundial de 2009, desta vez usou tática diferente da sua famosa arrancada final.
"O mar estava muito quente, mas estava bom. Fiquei muito feliz quando soube que o tempo ia mudar e a água ia ficar mais quente. O que fiz de diferente foi manter o ritmo forte e manter até o final pra não deixar a decisão pra batida de mão. Sabia que se não começasse forte, a Ana ia me alcançar. Queria muito ganhar na primeira competição pelo Corinthians e ser tricampeã da prova", contou Poliana.
"Na segunda boia tentei passar, mas aí Poliana abriu e não consegui alcançar. Sabia que a prova seria muito disputada. Desde que a Poliana passou no começo tentei chegar, mas a quinta boia foi decisiva. Quando vi que não conseguia tirar a distância, me concentrei em manter o segundo lugar e administrar a diferença", explicou.
Luís Rogério Arapiraca vence, com Allan do Carmo logo em seguida
Surpreendente na manhã do domingo, Luis Rogério ganhou a prova com o tempo de 39min25s, com Allan do Carmo (38min11s) em segundo. O terceiro lugar ficou para Samuel de Bona (38min15s), seguido por Victor Simões (38min19s) e Vitor Colonese (38min20s). Luis, Allan e Simões treinam com o pai do vencedor, Carlos Rogério Arapiraca.
"Agradeço muito a torcida e ao treinamento do meu pai (Carlos Arapiraca), que treina também o Allan e o Victor. O pódio foi todo de casa. Agradeço também ao Exército. Fico feliz em ter vencido pela primeira vez com todo esse apoio", comemorou.
O técnico Carlos Arapiraca explicou que Allan do Carmo, vice-campeão do Circuito Mundial de 2009, é especializado em 10 quilômetros e um nadador como Luis, especialista em 1500m, leva vantagem na Travessia dos Fortes por ter mais velocidade. "Eles são amigos, treinam juntos e fico feliz em ver que todo o nosso trabalho está dando certo", afirmou.
Poliana e Luis Rogério são sargentos do Exército. Isabelle Longo representa a Marinha. Agora, o principal objetivo dos maratonistas aquáticos será o Campeonato Mundial da modalidade, em agosto, na cidade de Roberval, no Canadá.
Autor: Gazeta Esportiva
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